trânsito de SOROCABA, esta parando, parando.




"De repente, você se vê parado em qualquer horário, pode ser às 9h ou às 15h. Sorocaba também tem congestionamento fora da hora de pico", declara o taxista Deodato Santos Genésio, 60 anos. Tal afirmação foi confirmada pela reportagem do Cruzeiro do Sul, que percorreu as principais ruas do centro de Sorocaba durante as tardes de três dias: da quarta-feira, 3 de outubro, até a sexta-feira, dia de pagamento. Durante esses três dias, deparou-se com alguns pontos de lentidão e até mesmo de trânsito parado. O local mais crítico foi o quarteirão da rua da Penha, entre as ruas Miranda de Azevedo e a Padre Luiz. 

A lentidão não é constante fora do horário de pico mas, a qualquer momento, pode acontecer de o movimento de veículos se intensificar e, consequentemente, o motorista ter de permanecer parado por alguns minutos até que o tráfego volte a fluir normalmente. Fora dos horários de pico, o trânsito livre, a lentidão e o congestionamento intercalam-se, o que pode fazer com que o motorista percorra um mesmo quarteirão em alguns segundos ou em até cinco minutos. Já nos horários de pico, o trânsito para. 

A Urbes não respondeu em quais datas e com qual periodicidade o trânsito fica mais intenso na região central. Informou que, por enquanto, não dispõe de tecnologia para avaliar a quantidade total de veículos que diariamente circula nas principais vias do centro. Os horários de pico de trânsito no centro de Sorocaba, segundo o taxista Walter Toledo Piza Júnior, 53 anos, ocorrem principalmente das 7h30 às 8h30 e das 18h às 18h30. 

Aos sábados, do início da manhã até as 13h. Motoristas, taxistas e pedestres consultados pela reportagem dizem que os congestionamentos e lentidões ocorrem principalmente aos sábados, nos dias de pagamento de salários, além das sextas-feiras e vésperas de feriados. "Já gastei 30 minutos para percorrer três quarteirões, da rua Souza Pereira até o ponto (do táxi) em um sábado", disse o taxista Walter Piza Júnior, que tem ponto na rua Dr. Álvaro Soares, em frente à rua Barão do Rio Branco. 

O supervisor de vendas, Adriano Aparecido Castelli, 29 anos, diz que a pior situação ocorre aos sábados próximos às datas de pagamento, como ocorreu na sexta-feira, 5 de outubro, o quinto dia útil do mês. Castelli afirma já ter gasto dez minutos por quarteirão em uma dessas ocasiões, "porque trava tudo", define. O promotor de vendas Henrique Nunes, 22 anos, declara que trafega com seu veículo da Vila Santana até o Centro em cerca de 20 minutos, mas aos sábados o tempo gasto aumenta para 35 minutos, ou seja quase 80% a mais. 

Os pedestres também queixam-se das dificuldades para se locomoverem. Andrezza Correa, 30 anos, afirma que os carros não respeitam as faixas de pedestres e quase atropelam os transeuntes. A vendedora Cláudia Rosa, 31 anos, diz que em dezembro uma idosa foi atropelada ao atravessar a rua, quebrou a perna e faleceu porque não resistiu à terceira cirurgia em decorrência do acidente.

A Urbes alega que, com o acréscimo de quase cem novos veículos por dia, o sistema viário precisaria ter a expansão de quase três quilômetros por semana, ou seja, a implantação semanal de uma avenida Barão de Tatuí. "No ritmo atual, qualquer novo sistema viário entregue à circulação em pouco tempo está saturado. Sorocaba é uma cidade antiga, a qual se tornou um importante polo regional de desenvolvimento", avalia. Dado ao quadro apresentado, a Urbes recomenda à população que compartilhe o automóvel, utilize o transporte coletivo, opte por fazer trajetos caminhando ao invés de usar veículos e para distâncias de até cinco quilômetros recomenda as bicicletas. Entende que a possibilidade de alguma melhora vai depender da adesão da população. 

Para contribuir com a atual situação do trânsito, a Urbes divulga que a Prefeitura tem investido na abertura de novas vias e na melhora do transporte coletivo (priorizando-o no caso da implantação das faixas exclusivas para a circulação de tais veículos), e que também construiu ciclovias/ciclofaixas bem como disponibilizou as bicicletas públicas. Outras ações foram a implantação do Centro de Controle Operacional de Trânsito (CCO) com o monitoramento das principais vias, a implantação de redes semafóricas sincronizadas, a contratação dos agentes de trânsito civis visando a maior fluidez, agilidade e segurança para os usuários no trânsito da cidade. ( será que vai ter de implantar rodízio aqui ? e olha que nem adianta mais, SP é parada do mesmo jeito, a capital da HOLANDA é um ex, pois lá quase todo mundo anda de biciclata, tem rua que nem carro anda.)

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