panfletos de propaganda eleitoral devem emporcalhar SOROCABA neste domingo.
Partidos políticos e candidatos a prefeito de Sorocaba têm usado os panfletos de propaganda eleitoral para atacar os seus adversários. A distribuição desse material impresso foi intensificada nas ruas da cidade nessa reta final de campanha para os postulantes mostrarem os pontos negativos de seus rivais. O Partido Republicano Progressista (PRP), que apoia o candidato Antonio Carlos Pannunzio (PSDB), produziu há uma semana um panfleto para atacar Renato Amary. O documento, do tamanho da metade do papel A4, mostra em destaque três números de processo relacionados ao postulante do PMDB.
O presidente do PRP, José Irã da Silva, confirma a produção dos panfletos e desconhece a quantidade de cópias produzidas para distribuição pelas ruas de Sorocaba. "Fizemos isso para mostrar quem é quem", comenta. Já o PMDB elaborou um panfleto com o título "Renato é ficha limpa!", após a liberação da candidatura pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No mesmo material impresso, o texto diz que "Pannunzio fez uma campanha baseada em espalhar boatos e mentiras".
No início desta semana, o juiz eleitoral Hugo Leandro Maranzano concedeu liminar para determinar a apreensão de panfletos de propaganda da candidata Iara Bernardi (PT). O documento, segundo o magistrado, continha texto de críticas contra o candidato do Psol, Raul Marcelo. O material impresso também apresentava uma foto do postulante ao cargo de prefeito de Sorocaba, que aparecia com o rosto desfocado. Com o título "Não dá para confiar", o texto afirmava: "O candidato do Psol não é opção para os trabalhadores nesta eleição. Trata-se de um político produzido para parecer jovem, mas com mentalidade velha e autoritária." Raul Marcelo, em reação ao ataque, disse que o material trazia inverdades.
Segundo João Leandro da Costa Filho, coordenador geral da campanha da coligação Amor e Respeito por Sorocaba, o panfleto é um dos instrumentos de campanha que têm uma eficácia muito boa. "Ele é o primeiro a atingir todas as residências e a chegar aos eleitores, independentemente das demais mídias", diz. De acordo com o representante do candidato Pannunzio, não é possível aferir a quantidade de panfletos produzidos durante a campanha eleitoral. "Foram milhões. O material foi produzido junto com os dos candidatos a vereador, divididos de maneira proporcional", completa.
A assessoria de imprensa de Renato Amary foi mais específica e divulgou a quantidade de 16,7 milhões de panfletos produzidos para a campanha, entre material exclusivo do candidato e dos postulantes ao cargo de vereador. "Não existe um estudo, mas é grande o número de pessoas que utilizam os chamados "santinhos" como "cola" no dia da eleição. "Isso é muito eficaz", comenta.
Já o Psol comenta que os panfletos podem exercer o papel de disseminadores das propostas e de apresentação dos candidatos. "Mas nestas eleições, comparativamente com as outras candidaturas, fizemos um número bastante reduzido de panfletos específicos para o majoritário", diz a assessoria do partido. "Tivemos apenas um panfleto destacando nossas propostas para o transporte público e um mais geral, que juntos não passaram de tiragem de 20 mil. De resto, os panfletos das candidaturas a vereadores contribuíram para a disseminação e divulgação das propostas do candidato Raul Marcelo", completa. ( deveria ser proibido este tipo de panfleto que nada contribui, e anda vão sujar as ruas amanhã, alias deveria ter um limite de material impresso pelos candidatos.
os garis agradeceriam.)


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