apenas uma das PUSSY RIOT foi solta, prisão besta e arbitrária.

Maria Alyokhina, Yekaterina Samutsevich e Nadezhda no Tribunal em Moscou / NATALIA KOLESNIKOVA / AFPMaria Alyokhina, Yekaterina Samutsevich e Nadezhda no Tribunal em MoscouNATALIA KOLESNIKOVA / AFP

Um tribunal libertou uma das cantoras do grupo punk russo Pussy Riot, mas confirmou as penas de dois anos de detenção para as outras duas, condenadas por "incitação ao ódio religioso" depois que intepretaram uma "oração punk" contra Vladimir Putin em uma catedral de Moscou.

O presidente do tribunal de apelação municipal de Moscou ordenou a libertação de Yekaterina Samutsevich, de 30 anos, depois de comutar a pena de dois anos de prisão por uma condicional. As penas das outras duas jovens, Nadezhda Tolokonnikova, de 22 anos e Maria Alyokhina, de 24 anos, permaneceram inalteradas após o julgamento em apelação.

O julgamento em apelação começou em 1º de outubro, mas o tribunal adiou o processo depois que Yekaterina Samutsevich anunciou que havia rompido a relação com os advogados por divergências sobre a estratégia de defesa.

"Não queríamos ofender os fiéis", declarou Samutsevich em uma área protegida por vidro, ao lado das outras duas acusadas. "Se isto aconteceu, pedimos desculpas. Nossa ação foi política. Devo responder pelo que eu fiz", completou, de maneira tranquila.

"Nós três somos inocentes, estamos na prisão por nossas opiniões políticas", declarou Alyokhina, que pediu, assim como Samutsevich, a anulação do julgamento em primeira instância e liberdade.

A terceira, Tolokonnikova, declarou que também estava disposta a pedir desculpas se ofendeu alguém, mas que o "arrependimento é impossível, pois seria reconhecer que nossa ação é antirreligiosa, o que não é o caso".

Entenda o caso
No dia 17 de agosto, os três membros primeiramente foram condenados por um tribunal de Moscou a dois anos de reclusão por vandalismo e incitação ao ódio religioso.

Três dias depois, a polícia russa anunciou que estava procurando as duas outras integrantes do grupo que também subiram ao altar da catedral de Cristo Salvador de Moscou no dia 22 de fevereiro para cantar uma 'oração' de protesto contra Putin. Em seguida, o grupo anunciou que essas duas pessoas tinham fugido da Rússia para escapar da justiça.

O julgamento das Pussy Riot recebeu uma chuva de críticas no exterior e sua condenação foi classificada de "desproporcional". Elas receberam o apoio de diversas personalidades, como Paul McCartney, Madonna, Sting e Yoko Ono, a viúva de John Lennon.

Várias manifestações foram realizadas em várias capitais europeias para denunciar o processo, de Paris a Bruxelas, passando por Londres e Barcelona. ( pq só soltaram uma ? até mesmo o presidente achou que elas não deveriam serem julgadas tão pesadamente, mas ele não tem autoridade ? quem manda lá então ?


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