homem cueca protesta em SOROCABA de novo
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Para protestar contra a criação do "Museu do Automóvel", o músico Reinaldo Martins Prado acorrentou-se aos trilhos de trem. A manifestação, que aconteceu na manhã de ontem, atrasou a passagem de uma locomotiva. O local escolhido para o protesto fica em frente ao antigo galpão de uma distribuidora de laranjas na rua Epitácio Pessoa, na Árvore Grande. O prédio pertencia ao Estado, mas foi cedido por prazo indeterminado e gratuitamente à Prefeitura de Sorocaba, que pretende manter no local carros antigos do grupo de colecionadores Carrasqueiro Clube. Prado, que tem 50 anos, chegou à linha férrea por volta das 6h e se acorrentou ao trilhos. Ele espalhou catchup pela roupa, simulando sangue. Tanto o Corpo de Bombeiros como a Polícia Militar foram acionados e Reinaldo só interrompeu o protesto após a chegada dos policiais. Não foi preso e deixou o local normalmente.
Reinaldo, conhecido como Reinaldo do Alambique, ganhou destaque na mídia sorocabana ao participar de outros protestos. Durante sessão extraordinária em dezembro de 2010 na Câmara de Sorocaba, o músico ficou de cueca para se manifestar contra o aumento de salário dos vereadores. A atitude lhe rendeu o apelido de "homem-cueca". Em janeiro passado, protestou contra o corte de árvores do Centro de Educação Infantil (CEI -1) Antônio Carlos de Barros, na Vila Hortênsia, subindo em uma delas.
"Eu sou contra dar para a iniciativa privada um prédio público. Esse galpão é próximo à avenida São Paulo, uma boa localização. Eles vão entregar para pessoas que podem comercializar os carros ali dentro, cobrar ingresso e o poder público ainda vai ter que manter isso", explicou Reinaldo. Por volta das 11h, dois guardas civis municipais (GCMs) conversaram com o manifestante, que se recusou a sair dos trilhos. Poucos minutos após os GCM deixarem o local, um trem da América Latina Logística (ALL) precisou parar para não atropelar Reinaldo, que não saiu dos trilhos. Richard Mendes, que acompanhava o músico, foi quem chamou a atenção do maquinista Anderson Cristiano, impedindo que a locomotiva avançasse. De acordo com o maquinista, só foi possível parar em tempo pois o trem estava sem carga. "Essa parte é uma decida, é muito perigoso. Se o outro rapaz não tivesse alertado, quando eu o visse já não teria como parar", explicou.
Apesar de se desculpar com o maquinista pelo incômodo que causava, Reinaldo alegava que iria continuar nos trilhos até a chegada de equipes de televisão. Os bombeiros verificaram que aquele homem estava bem e conseguiram convencê-lo a não ficar acorrentado aos trilhos, por questão de segurança. O maquinista, cuja composição vinha de Mairinque e estava a caminho de Boituva, comunicou a ALL sobre o incidente, que acionou a PM. Com a chegada dos policiais, Reinaldo disse que não se intimidaria e preferia ser levado até a delegacia. "Eu quero ver o bicho pegar, agora vou ser preso", provocou. Porém, depois de conversar com os policiais, ele aceitou ser acompanhado até sua moto e ir embora. "Pode se manifestar do jeito que quiser, mas não pode impedir o trânsito", explicou o tenente PM Carneiro.
A América Latina Logística, por meio de sua assessoria de imprensa, relatou que não tomaria outras medidas contra o manifestante. A empresa afirmou que chamou a polícia apenas para garantir a segurança de seu funcionário e do manifestante. Alguns populares que acompanharam o protesto passaram a apoiar reinaldo após ouvir seus motivos. "Deveriam fazer um posto de saúde no lugar de um museu. A gente precisa ir até a Vila Haro para receber atendimento", opinou o morador Tiago Silva. "Se fosse uma coisa para favorecer o povo do bairro seria bom. Uma creche ou um posto de saúde, por exemplo", comentou o vizinho Agilson Alves. Para Richard Mendes, o objetivo do protesto foi alcançado. "A gente quer promover essa discussão. Algumas pessoas não entendem a importância disso aí, acham que é só um galpão velho." ( não precisa policia mesmo,a final era um protesto pacífico ,apesar de apenas o manifestante solitário estar correndo risco , se o local podria ser usado de maneira util pra população , ao invés de ficarem expondo carros antigos.
Reinaldo, conhecido como Reinaldo do Alambique, ganhou destaque na mídia sorocabana ao participar de outros protestos. Durante sessão extraordinária em dezembro de 2010 na Câmara de Sorocaba, o músico ficou de cueca para se manifestar contra o aumento de salário dos vereadores. A atitude lhe rendeu o apelido de "homem-cueca". Em janeiro passado, protestou contra o corte de árvores do Centro de Educação Infantil (CEI -1) Antônio Carlos de Barros, na Vila Hortênsia, subindo em uma delas.
"Eu sou contra dar para a iniciativa privada um prédio público. Esse galpão é próximo à avenida São Paulo, uma boa localização. Eles vão entregar para pessoas que podem comercializar os carros ali dentro, cobrar ingresso e o poder público ainda vai ter que manter isso", explicou Reinaldo. Por volta das 11h, dois guardas civis municipais (GCMs) conversaram com o manifestante, que se recusou a sair dos trilhos. Poucos minutos após os GCM deixarem o local, um trem da América Latina Logística (ALL) precisou parar para não atropelar Reinaldo, que não saiu dos trilhos. Richard Mendes, que acompanhava o músico, foi quem chamou a atenção do maquinista Anderson Cristiano, impedindo que a locomotiva avançasse. De acordo com o maquinista, só foi possível parar em tempo pois o trem estava sem carga. "Essa parte é uma decida, é muito perigoso. Se o outro rapaz não tivesse alertado, quando eu o visse já não teria como parar", explicou.
Apesar de se desculpar com o maquinista pelo incômodo que causava, Reinaldo alegava que iria continuar nos trilhos até a chegada de equipes de televisão. Os bombeiros verificaram que aquele homem estava bem e conseguiram convencê-lo a não ficar acorrentado aos trilhos, por questão de segurança. O maquinista, cuja composição vinha de Mairinque e estava a caminho de Boituva, comunicou a ALL sobre o incidente, que acionou a PM. Com a chegada dos policiais, Reinaldo disse que não se intimidaria e preferia ser levado até a delegacia. "Eu quero ver o bicho pegar, agora vou ser preso", provocou. Porém, depois de conversar com os policiais, ele aceitou ser acompanhado até sua moto e ir embora. "Pode se manifestar do jeito que quiser, mas não pode impedir o trânsito", explicou o tenente PM Carneiro.
A América Latina Logística, por meio de sua assessoria de imprensa, relatou que não tomaria outras medidas contra o manifestante. A empresa afirmou que chamou a polícia apenas para garantir a segurança de seu funcionário e do manifestante. Alguns populares que acompanharam o protesto passaram a apoiar reinaldo após ouvir seus motivos. "Deveriam fazer um posto de saúde no lugar de um museu. A gente precisa ir até a Vila Haro para receber atendimento", opinou o morador Tiago Silva. "Se fosse uma coisa para favorecer o povo do bairro seria bom. Uma creche ou um posto de saúde, por exemplo", comentou o vizinho Agilson Alves. Para Richard Mendes, o objetivo do protesto foi alcançado. "A gente quer promover essa discussão. Algumas pessoas não entendem a importância disso aí, acham que é só um galpão velho." ( não precisa policia mesmo,a final era um protesto pacífico ,apesar de apenas o manifestante solitário estar correndo risco , se o local podria ser usado de maneira util pra população , ao invés de ficarem expondo carros antigos.
coisa urgente primeiro, saudosismo depois
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