seguindo a cartilha do governo, PANNUNZIO tb baixa a tarifa aqui.

Na véspera do quarto protesto anunciado para o fim da tarde de hoje, o prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) anunciou, às 19h de ontem, a redução da tarifa do transporte público urbano de Sorocaba – justamente um dos itens da reivindicação dos organizadores das manifestações. O valor do passe social baixou de R$ 3,15 para R$ 2,95, o vale transporte de R$ 3,35 para R$ 3,15, o passe estudante de R$ 1,55 para R$ 1,50 e o domingão legal de R$ 1,25 para R$ 1,00. Ou seja: na prática, a passagem do ônibus volta para o preço que era praticado antes do aumento. Os novos valores, segundo Pannunzio, passam a valer a partir da zero hora de amanhã.
O prefeito reconheceu que a redução da tarifa é uma decisão inédita em Sorocaba pelo menos nos últimos 30 anos. Ele tomou essa medida depois de se reunir com grupos de jovens, na segunda-feira e ontem, e com o seu secretariado. O procedimento consistiu em baixar decreto, que estará publicado hoje no átrio da Prefeitura, que revoga o decreto anterior que aumentou o passe social para R$ 3,15. Este valor havia entrado em vigor no último dia 6. 
A tarifa recebe subsídios do orçamento municipal. Antes do aumento dos valores, o subsídio para a tarifa era calculado pela Prefeitura em R$ 15 milhões ao ano. A partir do aumento da tarifa que começou a valer no dia 6 deste mês, passou a R$ 18 milhões/ano. Agora, com a redução dos valores, chegará perto de R$ 30 milhões. Pannunzio adiantou que este aumento no subsídio pode ter consequências em cortes em outras áreas do orçamento. “Terei que cortar em alguma coisa, investimentos poderão ser cortados, vamos estudar”, disse.
Pannunzio também levou em conta o impacto que deverá ocorrer no transporte público com o anúncio do governo federal de desonerar impostos de itens que compõem os custos do setor. Ele explicou que os novos valores da tarifa passarão a ser praticados a partir de amanhã porque o sistema de catracas e bilhetagem está programado com os valores até agora vigentes. Um dia é o tempo necessário para a reprogramação de valores. Para comparação, ele lembrou que na capital de São Paulo a redução da tarifa valerá a partir da próxima segunda-feira.
 
Influência dos jovens
Nas reuniões com os jovens, Pannunzio disse ter recebido deles reclamação de que não têm sido ouvidos, no que concordou com eles. “Ouvi as razões do movimento, endosso todas as razões da indignação”, disse.
Pannunzio admitiu que a manifestação de protesto dos jovens, que na segunda-feira atingiu dimensões gigantes em grande parte do Brasil e ganhou repercussão internacional, influiu na sua decisão de baixar a tarifa. Ele fez um discurso de apoio aos jovens que protestaram nas passeatas. Disse que é a “juventude clamando moralidade da administração pública, contra o fim da impunidade neste país, ninguém fica insensível a isto”.
Ele afirmou que tem certeza de que a manifestação programada para o fim da tarde de hoje será pacífica: “O que eles estão clamando eu assino embaixo, e tamo junto.” Ele acha que a redução da tarifa não vai esvaziar os protestos de hoje porque o transporte é só um dos itens das manifestações: “As outras razões são mais fortes do que a questão tarifária.” Na sua avaliação, os outros itens dos protestos dos jovens alcançam a dimensão de “santa indignação”. 
Ele também acrescentou que seu filho, Eduardo Pannunzio, participou das manifestações em São Paulo. E Eduardo lhe enviou mensagem que o sensibilizou. Na mensagem, segundo o prefeito, Eduardo disse que se sentiu “orgulhoso” de ver a população nas ruas, ao invés de ficar omissa nos assuntos que provocam indignação popular.
No início da noite de ontem, Pannunzio deu uma série de entrevistas. Referindo-se ao aumento da tarifa que entrou em vigor no dia 6 deste mês, disse que teve razões para decretá-lo. Analisando esse retrospecto, declarou que o aumento não poderia ter sido dado se a opção fosse aumentar o subsídio: “Em última análise, quem paga o aumento é o povo.” E admitiu que, para a decisão de reduzir os valores, como ontem, é preciso ter “coragem”. Ele também fez uma comparação: “A tarifa de ônibus foi a faísca que provocou os protestos.”
Recordou, finalmente, que no seu primeiro mandato de 1989 a 1992 houve ocasiões em o reajuste da tarifa ocorreu mais de uma vez ao ano, porque os níveis de inflação da época eram astronômicos, atingiam 20% a 30% ao mês.
 
Vereadores
O vereador Marinho Marte (PPS) disse que preparou decreto legislativo revogando os termos do decreto que aumentou a tarifa. O vereador Izidio de Brito Correia (PT) afirmou que o aumento da tarifa não poderia ter ocorrido porque, segundo ele, a presidente Dilma Rousseff (PT) há um mês anunciou a desoneração de insumos do transporte: “E aí os prefeitos acabaram fazendo o reajuste.” Sobre as manifestações populares, Izidio disse que elas são “legítimas” e pregou a necessidade de o País rever a questão da mobilidade urbana nos níveis de governo municipal, estadual e federal. “É uma população que estava dormindo, é um despertar geral que serve para os legisladores repensarem as políticas públicas para o nosso país”, disse Izidio. Os dois vereadores estavam no SBT ontem, no momento em que Pannunzio concedia entrevista. ( politico acha que povo é trouxa.
o prefeito de SP HADDAD já disse que vai cortar investimentos de outros setores pra manter a tarifa baixa,  claro que a URBES vai mandar gente embora, vai deixar de investir, a qualidade será a mesma, já que SOROCABA não para de aumentar a população, com certeza botarão a culpa nisso pra justificar o péssimo atendimento.

o negócio é arrancar esta corja do poder, chega deles, manifestações hj pra chutar todos pra fora.)

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