quinta feira ferve em SOROCABA, URBES X MANIFESTANTES contra aumento da passagem

No início da movimentação, o grupo desceu pela rua São Bento e seguiu até a rua Alváro Soares, sentido terminal - Por: Thiago Consiglio/Cortesia
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O terceiro e maior protesto contra o aumento da tarifa de ônibus para R$ 3,15 e passe livre para estudantes parou ontem as principais ruas do centro de Sorocaba. O manifesto prejudicou o trânsito e culminou com dois momentos de tumulto, um no terminal Santo Antônio e outro na praça Coronel Fernando Prestes. O objetivo era invadir o terminal, mas foram impedidos por barreiras da Guarda Civil Municipal (GCM) com reforço da Força Tática da Polícia Militar. Os jovens tentaram usar três entradas para ocupar o terminal, mas em todas elas encontraram barreiras de guardas e policiais e também grades. Após o término do protesto e dispersão dos manifestantes, dois deles, identificados como W.M., de 15 anos, e J., de 17 anos, foram detidos por policiais militares por portarem (segundo os PMs) duas pedras e um soco inglês.O protesto começou às 15h10 com passeata que começou na praça Frei Baraúna e percorreu as principais ruas do centro (São Bento, 15 de Novembro, Souza Pereira, Álvaro Soares). Como era horário de pico, o trânsito ficou lento. Durante a passeata, organizadores calcularam os participantes em 200 a 300 pessoas. A GCM avaliou em 130 pessoas. Uma hora depois, chegaram ao terminal Santo Antônio. Quarenta guardas municipais, com apoio da PM, formaram barreiras que impediram a entrada dos jovens pela via de acesso usada pelos ônibus. O tumulto começou quando entraram no corredor que leva às bilheterias e ao conjunto de catracas que dá entrada ao terminal. Na correria, jovens chutaram a parede da bilheteria e o tapume da obra de um shopping. Funcionários da Urbes fecharam a bilheteria enquanto os jovens passavam. Os vidros da bilheteria foram pichados com a inscrição R$ 3,15. No conjunto de catracas, manifestantes e guardas ficaram frente a frente, e os jovens gritavam palavra de ordem na cara deles.
Frustrados na primeira tentativa de invadir o terminal, os jovens correram para a segunda entrada de ônibus, na avenida Afonso Vergueiro, mas também foram impedidos pela barreira de GCMs e viaturas da Força Tática. Houve mais uma tentativa, em outra entrada dos ônibus na Afonso Vergueiro, mas novamente foram detidos pela bloqueio de guardas. Houve bate-coca com dois passageiros que reclamaram do protesto porque ele era a causa de atraso nos horários dos ônibus. Os jovens permaneceram na praça da bandeira, onde fecharam o trânsito da Afonso Vergueiro nos dois sentidos. Hostilizaram uma equipe de cinegrafista e repórter da TV TEM, chegando a tapar a lente da câmera com um pano. Tentaram impedir o avanço de um ônibus, outro momento de tensão. Formaram uma roda ocupando as duas pistas da Afonso Vergueiro. Insistiram para falar com um representante da Urbes, mas não conseguiram.
Nesse momento, já era por volta das 20h e os líderes do protesto procuraram uma forma de terminar a manifestação. Temiam perder o controle dos ânimos. Jovens picharam ônibus que estavam estacionados ao longo da avenida. A reportagem do Cruzeiro do Sul presenciou três jovens conversando sobre a possibilidade de atearem fogo a ônibus, e a intenção não foi levada adiante. Alguns líderes avaliaram que, se ficassem ali, iriam “tomar borrachada” da polícia. O professor Guilherme Riscali propôs que todos subissem até a praça Coronel Fernando Prestes, onde encerrariam o protesto. Inicialmente, ele não encontrou apoio nessa ideia. Mas depois, apoiado por outros líderes, conseguiram fazer com que os manifestantes subissem até a praça Coronel Fernando Prestes.
Na caminhada, pela rua Padre Luiz, um grupo tentou queimar o colchão que foi encontrado na calçada e pertenceria a um morador de rua. Rapidamente, os líderes, preocupados em evitar tumulto, apagaram o fogo. Uma pedra foi ateada contra o ponto de ônibus existente atrás da Catedral, mas não acertou o alvo. Para surpresa de todos, um novo tumulto ocorreu na chegada à praça Coronel Fernando Prestes, quando um policial militar se encontrou por instantes, sozinho, no meio de vários jovens. O policial foi protegido pela chegada de outros PMs e o momento de tensão foi contido em meio a empurrões.
Após a dispersão, às 21h05, os dois adolescentes detidos foram acompanhados por pelo menos 15 testemunhas, participantes do protesto. Eles ficaram indignados com a detenção dos jovens, que foram levados à delegacia da avenida General Carneiro.
 
Apoio e críticas
As pessoas que estavam fora do protesto se dividiram entre apoiar os jovens, de um lado, e criticá-los, de outro. “A criançada não pensa muito em quem está prejudicando”, disse o técnico de enfermagem Márcio (não deu nome completo), de 38 anos, que completou: “Tem pessoas que vêm do serviço depois de trabalhar 12 horas, pegar criança em creche.” O aposentado Miguel C. Neto, de 65 anos, apoiou os jovens: “Será que Sorocaba está acordando? Eu nunca vi essas coisas. Porque Sorocaba morreu e esqueceu de deitar. Eu sou da época em que as pessoas brigavam, hoje não fazem nada.”
( vem cá,  alguém achava que o terminal não ia ser fechado pela GCM e força tática ? uma afinal tiveram tempo de agir e já previam pra onde a manifestação iria , a URBES não é boba.
manifestação tem de ser ordeira e pacífica, quem usa de baderna , depredação e até queimar ônibus perde a razão, isso é coisa de bandido, maloqueiro de periferia, depois quer busão pra trabalhar e outras coisas ai não tem , pq ? ah foi queimado.
quer mostrar força ? não ande de ônibus, hj tem balada não tem ? então de milhares de jovens usarem o coletivo pra ir na bagunça de que adianta protestar ?
a URBES da aquela desculpa de sempre, ah subiram os insumos, como óleo diesel, aumento do combustível, folha de pagamentos dos funcionários, enfim as despesas de uma empresa , mas o salário do trabalhador não acompanha isso, é coisa de anos e anos, desde 1500.)

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