qualidade da água vai piorar, e a conta piora mais ainda.




A represa de Itupararanga tem exibido desde 2006 uma piora gradativa em relação à presença de matéria orgânica na água. Essa poluição crescente constatada pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) tende a continuar com a possibilidade da construção de três empreendimentos em Ibiúna, município que faz divisa com o reservatório. A informação é do conselho gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) de Itupararanga, responsável por listar os potenciais agentes prejudiciais ao meio ambiente da região.

O relatório inclui o projeto da construção de um residencial, localizado na estrada vicinal Joaquim Floriano da Silva, no bairro Campo Verde de Baixo, em Ibiúna. O local compreende 252 hectares, divididos em 720 lotes residenciais, seis comerciais e um campo de golfe com 18 buracos. Segundo Ildeia Maria de Souza, integrante do conselho gestor, o empreendimento fica a menos de 3 quilômetros em linha reta da represa. "Nesse local, a cidade de Mairinque faz a captação da água para abastecer 80% da população", diz.

Outra preocupação é a mineração em uma área de planície aluvial, onde se situam os rios Sorocaba, Una e Sorocamirim. Os três são os principais afluentes da represa de Itupararanga. De acordo com o Comitê, a área escolhida para a extração está localizada na zona de conservação de recursos hídricos, conforme o Plano de Manejo da APA de Itupararanga.

Segundo a integrante do conselho gestor, Iara Bernardi, as empresas responsáveis pelos empreendimentos precisam encaminhar um relatório referente ao estudo do impacto ambiental nas respectivas regiões. Esses documentos serão entregues às secretarias municipal e estadual do Meio Ambiente e ao Conselho. Legalmente, as obras terão início somente após as aprovações dos órgãos competentes.

A lista de preocupações com a saúde do reservatório também inclui a construção de um aeroporto comercial em Ibiúna, previsto para começar a operar em 2015. Vale lembrar que a cidade está localizada na encosta da Serra de Paranapiacaba, integra a APA de Itupararanga e comporta as nascentes dos rios Sorocabamirim e Sorocabuçu - afluentes do rio Sorocaba.

Iara Bernardi, além de integrar o conselho gestor, também produziu um estudo acadêmico a respeito das condições de Itupararanga. "Mesmo depois da criação da APA de Itupararanga, houve o registro de mais desmatamento, o aumento de loteamentos, a derrubada de florestas e uma maior contaminação da represa", diz. Segundo ela, é preciso que haja uma liderança regional para preservar os recursos hídricos da região.

Na semana passada, o jornal Cruzeiro do Sul noticiou que a qualidade da água na represa de Itupararanga é a pior registrada nos últimos 10 anos pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). O cálculo é baseado no Índice de Qualidade das Águas Brutas para Fins de Abastecimento Público (IAP).

O relatório mais recente, referente a 2011, revela que a classificação caiu de boa para regular. O atual IAP da represa de Itupararanga é de 37, bem próximo da classificação ruim. Esse número é o pior registrado desde 2002, ano de início da medição. As médias anuais relatam a queda de 51 pontos em uma escala de 0 a 100, na análise feita pelo aparelho de medição instalado próximo à barragem, na estrada que liga Ibiúna a Votorantim.

A queda do IAP em Itupararanga é preocupante para os moradores de Sorocaba e Votorantim, que usam de forma direta as suas águas para o abastecimento. Os habitantes de Alumínio, Cotia, Ibiúna, Mairinque, Piedade, São Roque e Vargem Grande Paulista também as utilizam, mas dos rios que desembocam na represa. O IAP é o produto da ponderação de dois resultados. Um deles é o Índice de Qualidade de Águas (IQA), que analisa a temperatura, o pH, o oxigênio dissolvido, a demanda bioquímica de oxigênio (DBO), os coliformes termotolerantes, nitrogênio, fósforo, resíduos e turbidez. O outro é o Índice de Substâncias Tóxicas e Organolépticas (Isto), usado para analisar a presença de ferro dissolvido, manganês, alumínio, cobre e zinco.  ( sei , aqueles empreendimentos , que atendem meia duzia de burgêses e seus interessas, rico não bebe água ?, ou usa água de outro lugar e não da represa, então neste caso, pobre se exploda .

a qualidade piora, e a cobrança na conta pior ainda, pagamos até o ar que se forma dentro dos canos, fazendo o relogio girar, isso ninguém vê, e agora mais essa.)   

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