CQÇ X JORNALISTAS REACIONÁRIOS
Será que é hora de jornalistas pensarem em restringir a liberdade de imprensa?"
Marcelo Tas, âncora do"CQC", reagiu assim às reclamações de jornalistas após confusão que por pouco não terminou em pancadaria contra o humorista Mauricio Meirelles e equipe.
Sindicato dos Jornalistas de Brasília pede limites ao "CQC"
Jornalistas se irritam com equipe do "CQC" em Brasília
Jornalistas se irritam com equipe do "CQC" em Brasília
No programa desta segunda (23), Tas tratou o episódio como "pequeno zum-zum-zum" e criticou a disposição de um sindicato do Distrito Federal de propor restrições ao trabalho do "CQC" na capital.
Na semana passada, Meirelles tentou de várias formas ("custe o que custar", conforme o lema da atração) chamar a atenção da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, que participava de evento oficial em Brasília.
Acabou, contudo, irritando jornalistas ao atrapalhar a gravação de equipes de TV.
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Mauricio Meirelles, do "CQC" |
O humorista (incorporado neste ano ao programa da Band) tentou entregar uma máscara de Carnaval para Hillary enquanto berrava "samba!" --pouco antes, a americana tinha sido flagrada bebendo cerveja e dançando num bar na Colômbia.
Houve, então, uma discussão com a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores.
Em seguida, a equipe do "CQC" prometeu discrição para não ficar de fora de uma entrevista coletiva com Hillary e o ministro Antonio Patriota. Promessa cumprida.
Mas, na saída, mais confusão: com nova tentativa de fazer a máscara chegar às mãos de Hillary, Meirelles atrapalhou o trabalho de fotógrafos, cinegrafistas e repórteres. Os colegas quase trocaram agressões físicas --Itamaraty e embaixada dos EUA precisaram intervir para que isso não se concretizasse.
'PEQUENO ZUM-ZUM-ZUM'
O programa de hoje, segundo Tas, mostrou o que "realmente aconteceu", a despeito de reportagens "que [disseram que] o 'CQC' foi lá, fez uma coisinha que não podia, fez bobagem numa coletiva de imprensa".
O quadro começou com Meirelles entrevistando parlamentares --que, na maioria, desconheciam os motivos que trouxeram a norte-americana ao Brasil.
Corta para o evento com Hillary e Patriota. O integrante do "CQC" tenta entregar a máscara carnavalesca, para que ela possa "dançar e beber" à vontade. Hillary percebe a movimentação, sorri, aplaude e bate com a mão no coração.
No modo "defensivo", o "CQC" exibiu um relógio para provar que, durante toda a coletiva de imprensa (cerca de 40 minutos), Meirelles não se manifestou --ainda que as reclamações tenham ocorrido pelo comportamento do "CQC" no começo e no fim do evento.
Tas também rechaçou a ideia de que jornalismo e humor não podem se misturar. Disse que a tentativa de "calar um programa" pode ser um perigoso precedente.
Termina, por fim, afirmando que "o 'CQC' não está aqui para brigar com ninguém. O CQC é só amor". ( isso ai volta-se contra os proprios jornalistas, ous eja podem ser censurados tb.
no seu primeiro ano se não me engano o CQÇ já tinha sido impedido de fazer mnatérias dentro do congresso,alegando que aquilo não era jornalismo, depois foi liberado, pois não cabia a ninguém da casa definir quem poderia ou não entrar lá e fazer sua matéria.
agora justo os que tanto pregaram,lutaram pela democracia,querem calar um programa, ai começa lá e depois se espalha, logo programas nem nas ruas poderão fazer matérias se não forem jornalistas .
PÂNICO, CQÇ, etc poderão correr riscos de serem barrados em tudo, por cauisa de meia duzia de racionários de imprensa e outros que estão por ai.)
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