VILA JOÃO ROMÃO em SOROCABA, perdida com o tráfico
Em pouco mais de uma hora, o BOM DIA testemunhou a venda de centenas de porções de drogas. A situação, que era encontrada na avenida Ulysses Guimarães, Parque das Laranjeiras, zona norte de Sorocaba (e que foi denunciada pelo BOM DIA muitas vezes), subiu o morro e hoje toma conta da Vila João Romão, zona leste.
Sabendo que a maioria das viaturas que patrulham o bairro possuem homens, os responsáveis pelos pontos de tráfico mudaram o perfil dos vendedores: atualmente as traficantes são mulheres, com menos de 18 anos.“A venda de drogas é realizada dia e noite, principalmente por mulheres, pois os traficantes sabem que nenhum policial homem revista uma garota”, conta um morador, que optou por não se identificar.
Ele explicou que, durante a realização da Operação Comunidade Segura II – na qual a Guarda Civil Municipal patrulhava as áreas públicas das Vilas Zacarias, Sabiá e João Romão, em dezembro –, os criminosos só atuavam na madrugada. Agora, no entanto, eles estão mais ousados e mal respeitam a presença da polícia no bairro.
O processo/ O BOM DIA esteve no bairro por alguns dias e notou que o local utilizado para o armazenamento dos entorpecentes muda: inicialmente ficava próximo de uma torre de alta tensão; depois passou para alguns pontos da praça do bairro e, agora, fica numa casa invadida, numa viela ou em uma caixa de luz. Mas os entorpecentes nunca ficam num único ponto e, normalmente, são armazenados em até quatro locais distintos.
O principal ponto de venda de drogas está ao lado da praça do bairro, sobretudo pela facilidade do trânsito de veículos, que não param de chegar.
Os vendedores de entorpecentes fazem fila para atender a clientela: cada um tem a sua vez. Na madrugada, os moradores conseguem ouvir as risadas dos traficantes que repetem sem parar: “É a minha vez, agora!”
Além disso, os usuários se sentam em frente as casas do bairro para consumir maconha e cocaína. Porém, uma testemunha – que também não quis se identificar – revelou que a droga mais vendida no bairro é a cocaína. “O império aqui é construído no ‘pó branco’.”
A maioria dos vendedores de entorpecentes não é da Vila João Romão e só entra lá para “trabalhar”. “Ouvimos dizer que os traficantes vêm do Nova Esperança ou do Habiteto”, conta um outro morador.
Pedido de ajuda/ A maior parte da comunidade é composta por pessoas de bem, que desejam que a venda desenfreada de entorpecentes chegue ao fim. “Conversamos entre nós e a maioria chama a polícia e denuncia, mas poucas vezes a viatura passa por aqui”, conta um dos moradores, que tem dois filhos.
Para ele, a parte mais difícil é a perda da liberdade da família. “Não dá para levar o filho na pracinha ou aproveitar a academia ao ar livre que a prefeitura fez”, desabafa, em nome dos outros pais do bairro.
Sabendo que a maioria das viaturas que patrulham o bairro possuem homens, os responsáveis pelos pontos de tráfico mudaram o perfil dos vendedores: atualmente as traficantes são mulheres, com menos de 18 anos.“A venda de drogas é realizada dia e noite, principalmente por mulheres, pois os traficantes sabem que nenhum policial homem revista uma garota”, conta um morador, que optou por não se identificar.
Ele explicou que, durante a realização da Operação Comunidade Segura II – na qual a Guarda Civil Municipal patrulhava as áreas públicas das Vilas Zacarias, Sabiá e João Romão, em dezembro –, os criminosos só atuavam na madrugada. Agora, no entanto, eles estão mais ousados e mal respeitam a presença da polícia no bairro.
O processo/ O BOM DIA esteve no bairro por alguns dias e notou que o local utilizado para o armazenamento dos entorpecentes muda: inicialmente ficava próximo de uma torre de alta tensão; depois passou para alguns pontos da praça do bairro e, agora, fica numa casa invadida, numa viela ou em uma caixa de luz. Mas os entorpecentes nunca ficam num único ponto e, normalmente, são armazenados em até quatro locais distintos.
O principal ponto de venda de drogas está ao lado da praça do bairro, sobretudo pela facilidade do trânsito de veículos, que não param de chegar.
Os vendedores de entorpecentes fazem fila para atender a clientela: cada um tem a sua vez. Na madrugada, os moradores conseguem ouvir as risadas dos traficantes que repetem sem parar: “É a minha vez, agora!”
Além disso, os usuários se sentam em frente as casas do bairro para consumir maconha e cocaína. Porém, uma testemunha – que também não quis se identificar – revelou que a droga mais vendida no bairro é a cocaína. “O império aqui é construído no ‘pó branco’.”
A maioria dos vendedores de entorpecentes não é da Vila João Romão e só entra lá para “trabalhar”. “Ouvimos dizer que os traficantes vêm do Nova Esperança ou do Habiteto”, conta um outro morador.
Pedido de ajuda/ A maior parte da comunidade é composta por pessoas de bem, que desejam que a venda desenfreada de entorpecentes chegue ao fim. “Conversamos entre nós e a maioria chama a polícia e denuncia, mas poucas vezes a viatura passa por aqui”, conta um dos moradores, que tem dois filhos.
Para ele, a parte mais difícil é a perda da liberdade da família. “Não dá para levar o filho na pracinha ou aproveitar a academia ao ar livre que a prefeitura fez”, desabafa, em nome dos outros pais do bairro.
Polícia Militar promete usar inteligência contra o crime
O BOM DIA esteve com o coordenador operacional da Polícia Militar, o capitão Vanclei Franci. Ele explicou que a polícia tem realizado prisões expressivas no bairro e prometeu intensificar o trabalho de combate ao crime naquela área. “A Polícia Militar possui um setor especializado em filtrar todas as denúncias recebidas que atua em conjunto com a Força Tática”, destaca o capitão.
O BOM DIA confiou à PM as informações colhidas naquele bairro e, com isso, a Força Tática deverá atuar de forma ostensiva nos pontos de tráfico de drogas, a pedido dos moradores da Vila João Romão.
“A denúncia da comunidade é fundamental para que criminosos sejam identificados e presos”, acrescenta o capitão Vanclei Franci.
Ele complementa dizendo que o morador, que convive com a rotina do bairro, tem informações privilegiadas sobre o cotidiano da comunidade e das atividades ilícitas que ali ocorrem.
Denúncias podem ser feitas por meio dos telefones 181, 190, 197 e 199. Todos os números atendem 24 horas – todos os dias da semana – e de graça.
Os policiais que patrulham os bairros também recebem estas informações e a identidade do denunciante é mantida em sigilo.
O BOM DIA confiou à PM as informações colhidas naquele bairro e, com isso, a Força Tática deverá atuar de forma ostensiva nos pontos de tráfico de drogas, a pedido dos moradores da Vila João Romão.
“A denúncia da comunidade é fundamental para que criminosos sejam identificados e presos”, acrescenta o capitão Vanclei Franci.
Ele complementa dizendo que o morador, que convive com a rotina do bairro, tem informações privilegiadas sobre o cotidiano da comunidade e das atividades ilícitas que ali ocorrem.
Denúncias podem ser feitas por meio dos telefones 181, 190, 197 e 199. Todos os números atendem 24 horas – todos os dias da semana – e de graça.
Os policiais que patrulham os bairros também recebem estas informações e a identidade do denunciante é mantida em sigilo.
Em poder das mulheresVárias adolescentes se reúnem para ir até uma viela do bairro e buscar mais porções de drogas; elas não escondem a atitude das pessoas que passam pelo local.
Discretas
Com uma pequena quantidade de drogas em mãos, elas escondem as porções e as oferecem para duas pessoas em um carro; medida evita que, no caso de abordagem policial, a perda seja grande. Logo acima, uma jovem de camiseta preta vende a droga para o rapaz, que encosta no poste e consome o entorpecente com tranquilidade. Ao lado, homem de listrado, apontado como o líder do tráfico naquela área, conversa com usuário.
Discretas
Com uma pequena quantidade de drogas em mãos, elas escondem as porções e as oferecem para duas pessoas em um carro; medida evita que, no caso de abordagem policial, a perda seja grande. Logo acima, uma jovem de camiseta preta vende a droga para o rapaz, que encosta no poste e consome o entorpecente com tranquilidade. Ao lado, homem de listrado, apontado como o líder do tráfico naquela área, conversa com usuário.
E homensJovem de camiseta rosa aparece em duas ocasiões vendendo drogas: numa para duas mulheres e na outra ele atende o motorista de um carro branco: ação rápida que se repete.
Em números
O BOM DIA solicitou via e-mail à Polícia Civil a quantidade de entorpecentes apreendidos em Sorocaba durante todo o ano de 2012. Porém, até o fechamento desta edição, não obteve retorno.
O BOM DIA solicitou via e-mail à Polícia Civil a quantidade de entorpecentes apreendidos em Sorocaba durante todo o ano de 2012. Porém, até o fechamento desta edição, não obteve retorno.
19,3 % foi o aumento das ocorrências de tráfico de drogas registradas
Mais flagrantesDe janeiro a novembro de 2011 foram registradas 727 ocorrências relativas ao tráfico de drogas. Este número subiu para 868, no mesmo período de 2012: crescimento de 19,3% ( pois pra mim , o policial poderia sim revistar, dane-se se é mulher e a famigerada DI MENOR.
vai reclamar que é mulher,di menor, que o cara encheu a mão na hora da revista ? se explodam, fique em casa e não se envolva com isso, pra amanhã não vir pai e mãe berrando pq o filho (a) foi mosto por causa de droga,)
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