UPH ZONA OESTE e NORTE, a chaleira ta fervendo e ninguém ta nem ai.


Pacientes na Unidade Pré Hospitalar (UPH) Zona Oeste, na avenida General Carneiro, invadiram consultórios à procura de médicos, devido à demora ontem à tarde no atendimento. A reclamação era de que não havia profissionais para atender desde as 8h, ao passo que pessoas saíam carregadas do local, após esperar mais de seis horas na fila. Também teve críticas aos funcionários da UPH, acusados de debochar das reivindicações dos pacientes. 
A Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES) alegou que a escala de médicos da unidade estava completa de manhã e à tarde - cinco clínicos e três pediatras - e que não era para haver "intercorrências que trouxessem prejuízo aos usuários". Porém, reconheceu que, por cerca de duas horas, os atendimentos ficaram parados, que o movimento esteve acima do normal. O órgão vai apurar o que aconteceu.

A dona de casa Maria Tereza Camargo, 63 anos, sofre de diabetes e pressão alta e precisa de aplicação de insulina duas vezes ao dia. Levou à UPH o neto que estava doente, mas à tarde estava decepcionada com a demora: "Estou aqui desde 10h e até agora não fui atendida como um monte de gente aqui. É um absurdo." A vendedora Fátima Caruso, 53, chegou no mesmo horário e não se conformava com a situação. Era um dos pacientes que entraram nos consultórios para procurar pelos médicos e tirar satisfações com o coordenador da unidade, que, segundo ela, não quis atender o grupo. A situação, apontou, começou a ser normalizada após as 14h30.

Outro paciente revoltado era o jardineiro Aderson Luiz de Souza, 31. Tinha dor de dente e febre, e disse que houve atendimentos para pessoas que não estavam na fila, desrespeitando a ordem de espera. Já a funcionária pública Letícia Padovan, 17, que sofre de problemas no coração, esbravejava: "Quem está atendendo lá não é médico, não há ninguém atendendo que seja médico de verdade." "Tem sido assim direto, os atendentes ficam tirando sarro da gente, eles fingem que estão trabalhando, mas estão nos sacaneando", complementou a vendedora Isilda Patrícia, 42, ressaltando que o problema persiste desde o início do ano. 

Conforme a SES, na UPH Zona Oeste são atendidos em média 600 pacientes por dia. Das 7h às 13h de ontem, foram 350 (fora o setor de pediatria, cujo fluxo de atendimento estava normal). "Todos os casos de urgência e emergência foram prontamente atendidos." Para minimizar o problema, divulgou, o resultado do concurso público para contratação de médicos deve sair nos próximos dias. Os aprovados serão chamados para assumir o cargo em agosto. Com isso, a SES quer reforçar a equipe e espera solucionar ou minimizar problemas do tipo.

"O governo e a prefeitura bem que poderiam permitir o convênio com as universidades para que os alunos possam trabalhar, pois há bastante médico que se forma e pode atender a população. Não adianta tapar o sol com a peneira. Os responsáveis sempre se escondem", opinou o estudante de medicina André Castanho, 24, mais um na fila de espera naquela ocasião.( como o quartel da policia fica ali pertinho, estão esperando um quebra quebra geral, ai cada um se tranca na sua sala e espera a policia chegar pra conter os revoltosos.
deve ser isso.)
e na zona norte
No domingo, dois irmãos de 18 e 23 anos foram parar no Plantão Policial Norte após destruírem a porta de um dos consultórios e um banheiro na UPH (Unidade de Pré-Hospitalar)  da Zona Norte. Segundo dados registrados no boletim de ocorrência, um deles justificou a depredação dizendo que achou que o irmão não estava sendo bem atendido.

Na tarde de ontem, um ato de indignação semelhante ocorreu na UPH  da Zona Oeste. Na ocasião,  o jardineiro Anderson Luiz dos Santos, 31, deu murros numa das mesas da unidade de saúde para ser atendido. “Fiquei com muita raiva quando percebi que estavam passando pessoas na minha frente”, diz.

Ao lado dele estava a vendedora Fátima Caruso, 53, que saiu da zona norte para buscar atendimento na área oeste. “Achei que lá [na zona norte] estava ruim, mas aqui está pior. Pagamos nossos impostos e não temos atendimento”, desabafa, acrescentando  que estava na UPH Oeste há sete horas. 

O jardineiro reclamava de  dor e inflamação no rosto. Após perder a paciência,  foi atendido. “Tô saindo com a mesma dor que entrei, sem nenhuma injeção e com uma receita. Vou ter de comprar os remédios.” 
Já a  vendedora disse que apenas um coordenador estava atendendo. “Muita gente desistiu e foi para casa. A saúde em Sorocaba é uma vergonha.”
opinião: Jefferson Delfino -presidente da Sociedade Médica de Sorocaba
Violência coloca profissionais da área da saúde em risco
São cada vez mais frequentes as agressões sofridas pelos servidores da saúde. O que não parece frequente é que o administrador enxergue nisso um risco ou uma necessidade premente. Em todas as oportunidades, infelizmente, cada vez mais frequentes fazemos a mesma solicitação e obtemos a mesma resposta, ou seja, o mais profundo silêncio. Já tivemos oportunidade de solicitar diretamente ao Secretário Municipal de Saúde, mas este também parece cerceado pelas circunstâncias, embora reconheça a situação. As perguntas se repetem: até quando seremos alvo de agressões? O que será necessário acontecer para que se implemente um serviço de proteção?
MAIS
Escala estava completa
A Secretaria da Saúde de Sorocaba informa que a escala de médicos da Unidade Pré-Hospitalar da Zona Oeste estava completa durante a manhã e à tarde ontem, com cinco médicos clínicos e três  pediatras realizando os atendimentos. “Porém, a Secretaria reconhece que, por cerca de duas horas, os atendimentos ficaram parados na UPH e, desta maneira, vai apurar o que realmente ocorreu, saber os motivos desta demora e tomar todas as providências cabíveis”.
Embriaguez e violência
Por volta das 19h30 de domingo, um ajudante geral de 18 anos recebia soro na UPH Norte por estar embriagado. Foi então que seu irmão, de 23, invadiu o local e foi até a sala de medicação. Lá começou a chutar e esmurrar portas e equipamentos. O gesto foi seguido pelo irmão. Ambos foram encaminhados à delegacia e indiciados por dano qualificado ao patrimônio público. Uma fiança de R$ 678 foi estipulada e paga pelos irmãos que responderão pelo crime em liberdade.

Sobre o ocorrido na UPH Norte, a  Secretaria de Segurança Comunitária informa que casos semelhantes de violência não são frequentes e que a Guarda Civil Municipal mantém GCMs nas unidades de saúde da cidade.( no caso ai tem gent5e que procura por sarna pra se coçar, não sabe beber não beba, dirija com cuidado,etc , evite procurar acidentes, pois a saúde ta uma merda mesmo.)

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