prédios do RJ, saques, e a demora em apontar causas

A Prefeitura do Rio informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que já foram identificados e serão demitidos quatro funcionários que aparecem em fotos publicadas na Folha, neste sábado, manuseando bens encontrados no depósito para onde foram levados escombros dos prédios que desabaram.
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A Polícia Civil já foi comunicada, e na segunda, deverá receber por parte da prefeitura oficialmente as fotos que mostram os operários desviando bens no lixo do desabamento.
Os funcionários trabalhavam para o consórcio Porto Novo e para a empresa Brasfond, que não exercem nenhuma função na remoção de entulhos, mas realizavam obras na região para onde foram levados os escombros, na zona portuária da cidade.
A Folha flagrou operários revirando bolsas, álbuns de fotos, peças de metal, cabos elétricos e telefônicos.
Eles usavam uniformes da Secretaria do Estado de Obras e de empreiteiras que trabalham na região.
O comandante do Corpo de Bombeiros do Rio e secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, classificou como lamentável o possível desvio de bens.
Simões disse, entretanto, não acreditar que o desvio esteja de fato acontecendo.
"Eu acho que se realmente aconteceu nos dá uma tristeza muito grande, porque cada um de nós convive com esse cenário de intenso sofrimento. O contato com os familiares que estão lá aguardando nossa resposta é uma das cenas mais tristes. Então diante deste cenário, se alguém está pegando isso ou aquilo é realmente para se lamentar, mas eu não creio que isso seja fato", afirmou.

Juca Varella/Folhapress
Operários observam papeis e álbum de fotos retirados dos escombros de três prédios no centro do Rio
Operários observam papeis e álbum de fotos retirados dos escombros de três prédios no centro do Rio

DESABAMENTO
Os três prédios localizados ao lado do Theatro Municipal desabaram por volta das 20h30 de quarta-feira (25). Os edifícios tinham 18 (Liberdade), 10 (Colombo) e 4 andares. O teatro não foi atingido, mas seu anexo, onde funciona a bilheteria, sofreu danos por causa dos escombros.
Devido aos trabalhos no local do desabamento, a avenida 13 de Maio --onde ocorreram os desabamentos-- foi interditada. A avenida Almirante Barroso também foi bloqueada entre a rua Senador Dantas e a avenida Rio Branco. Já Senador Dantas funciona com mão invertida entre a Almirante Barroso e a rua Evaristo da Veiga.

Editoria de Arte/Folhapress

SUSPEITAS
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirmou na quinta-feira (26) que os indícios apontam que é improvável que o desabamento dos três prédios tenha sido causado por uma explosão. A principal hipótese aponta para um problema na estrutura de um dos prédios.
O ajudante de obras Alexandre Fonseca, 31, que sobreviveu ao desabamento ao se abrigar dentro do elevador, afirmou, porém, que não mexeu em pilares, vigas e lajes, que poderiam comprometer a estrutura do local.
Segundo o Crea, não havia qualquer registro da obra que estava sendo realizada em dois andares do edifício Liberdade. A prefeitura afirma que os imóveis estavam em situação regular.
Sérgio Alves, sócio-diretor da empresa TO - Tecnologia Organizacional, afirmou em entrevista nesta sexta-feira que as obras realizadas no 3º e 9º andar do edifício Liberdade, que desabou quarta-feira (25), não tinham irregularidades.
De acordo com Alves, as intervenções retiraram apenas paredes de tijolos, o que, segundo ele, não altera a estrutura do prédio.
Além da possível quebra de uma parede interna em obras no interior do edifício Liberdade, especialistas consultados pela reportagem levantaram ontem outras hipóteses para explicar a queda dos três prédios no centro histórico do Rio.
Para o engenheiro Clovis Ferreira Junior --que conhecia bem o prédio porque sua empresa, a Norenge Engenharia, funcionou até 2008 no 4º andar--, é preciso investigar também se não foram feitos buracos nos pisos para permitir acesso de um andar para o outro, já que algumas empresas --caso da Tecnologia Organizacional-- ocupavam mais de um andar. ( alguém disse na net, então se o navio COSTA CONCORDIA que naufragou na ITÁLIA, tivesse afundado aqui, teria sido saqueado ? sim, é comum quando aconteçe acidentes em estradas , um onibus por ex, haver saques por moradores das redondezas, cargas de caminhão.

cada operário deveria ter uma câmera acoplada em sua roupa, não por desconfiança dele, mas por monitoramento, assim evitaria este tipo de coisa, suspeitas, comprovações, sempre heverá isso em qualquer tragédia.

e o prefeito ta demorando demais, em apontar uma causa, tã demorando demais, afinal é ano eleitoral e ninguém quer arriscar entregar munição para adversários  , em outras palavras, as causas reais dos desabamentos  com certeza nunca sejam divulgadas, vai depender de interesses.)

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