apuração das escolas de samba de SP termina em confusão

Carro alegórico é destruído por incêndio após tumulto no sambódromo de SP; veja mais

Um tumulto durante a reta final da leitura das notas das escolas de samba do Carnaval de São Paulo nesta terça-feira (21) interrompeu a apuração do resultado da campeã de 2012. Um homem invadiu a área restrita dos jurados e rasgou os envelopes que continham as notas. Depois de terem sido dispersados pela polícia, manifestantes tomaram as pistas da Marginal Tietê.

No momento da confusão, a Mocidade Alegre estava a apenas uma nota 10 do título, enquanto as escolas Camisa Verde e Pérola Negra seriam rebaixadas. Nenhuma agremiação foi nomeada campeã.




Em meio ao tumulto, houve um incêndio nos carros alegóricos da Pérola Negra que estavam no pátio do Sambódromo. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o fogo teve início por volta das 18h e foi controlado em cerca de 10 minutos. Quatro viaturas foram enviadas ao local, mas não há informações sobre feridos.

Irritado, Edilson Casal, presidente da escola Pérola Negra, afirmou ao UOL que faria o mesmo com os carros de outras escolas. "Queimaram o meu, agora vou queimar o dos outros."
Minutos após a confusão, o presidente da Liga das Escolas de Samba de São Paulo (Liga-SP) Paulo Sérgio Ferreira chegou a dizer que a apuração continuaria de onde parou. No início da noite, os presidentes das escolas e representantes da Liga fizeram uma reunião para definir as medidas para contornar a situação, que ainda não foram anunciadas.
Polêmica sobre a escolha dos jurados
A presidente da Mocidade Alegre, Solange Bichara Rezende, disse ao UOL que o tumulto não é com a escola de samba. "Os outros presidentes e diretores das outras escolas me ligaram para parabenizar", disse ela. "A questão é como foi feita a escolha dos jurados este ano."

APURAÇÃO INTERROMPIDA

  • Quando a confusão começou, a escola Mocidade Alegre estava na frente, seguida pela Rosas de Ouro e Vai-Vai. Faltavam apenas duas notas do último quesito, Comissão de Frente, para sair o resultado da vencedora do Carnaval
Em 2012, a seleção para jurados de Carnaval sofreu mudanças. Foi aberto concurso público para o cargo, o que causou a insatisfação de alguns membros de escola de samba.
Antes do início da apuração, houve uma reunião entre os diretores das escolas para discutir a substituição de última hora de um jurado, que teria se sentido mal às vésperas da primeira noite de desfiles, sexta-feira. A mundaça desagradou alguns diretores, mas o consenso ao final da reunião foi de que as notas do jurado substituo não seriam descartados. A apuração começou com cerca de vinte minutos de atraso.
Em entrevista à rádio CBN, um policial civil responsável pela segurança dentro do Sambódromo do Anhembi afirmou que o homem que invadiu a área dos jurados e rasgou os envelopes foi detido logo após o incidente e encaminhado à delegacia. O policial não informou se o homem pertencia a alguma escola de samba ou torcida organizada.
Segundo informações da Rede Globo, o invasor seria da escola Império de Casa Verde. Paulo Ferreira, vice-presidente da escola, esclareceu que não é ninguém da diretoria. “É uma pessoa com a camiseta da escola, não é da diretoria. Culpar a gente de tudo também não dá. Viemos em um carro com oito pessoas somente”.
Ferreira desabafou dizendo que “este foi o Carnaval dos erros. Tem gente que errou e tirou nota 10. E isso não dá pra admitir”. Ele se refere a duas alas da Vai-Vai que vieram sem chapéus e tiraram nota 10 no quesito 'fantasia'. Ele ainda criticou a apuração com a presença de torcida: “Agora tem três escolas de time. Eles vêm aqui batem e xingam. Não dá. Isso aqui é Carnaval”
Após a confusão, os torcedores da Gaviões da Fiel foram retirados do local e caminharam para a pista local da marginal Tietê até a quadra da escola, que fica perto do Sambódromo. A pista já estava interditada pela CET na altura do Anhembi para a apuração. Não há trânsito no local, que está sendo monitorado pela tropa de choque da PM.
No momento do tumulto, a apuração estava em seu último quesito, Comissão de Frente. Se recebesse mais dez pontos, a Mocidade Alegre seria consagrada campeã, sem chances de ser ultrapassada no resultado final.
Rosas de Ouro estava em segundo lugar, seguida pela Vai-Vai. Camisa Verde e Branco e Pérola Negra seriam rebaixadas ao Grupo de Acesso.( isso ai deveria ser feito em local fechado somente com a presença dps presidentes das escolas de samba, a torcida acompanharia cada uma na quadra de sua  escola num telão.)
Ao menos cinco pessoas foram presas na tarde desta terça-feira após a confusão que interrompeu a apuração do Carnaval de São Paulo. Segundo a polícia, um deles é o responsável por agredir o locutor e roubar as últimas notas.
Editoria de Arte/Folhapress
Segundo o delegado da Deatur (delegacia do turista), Oswaldo Nico Gonçalves, foram presos Tiago Ciro Tadeu Faria, 29, da Império de Casa Verde, e Cauê Santos Ferreira, 20, da Gaviões da Fiel. Outras três pessoas foram presas, mas não tiveram os nomes divulgados.
Os dois serão indiciados sob suspeita de dano ao patrimônio público, e a polícia ainda avalia um indiciamento por suspeita de furto, já que cédulas de votação dos jurados desapareceram.
O delegado afirma que Faria é o homem que invadiu a área onde as notas eram lidas, agrediu o locutor com um chute, pegou e rasgou as notas. A polícia diz que ele é membro da diretoria da Império, mas o vice-presidente da escola, Paulo Ferreira, nega. "Ele nem estava na mesa com a gente", disse.
A escola estava em 11º lugar até a interrupção, e não seria rebaixada para o Grupo de Acesso, a segunda divisão do Carnaval.
Ferreira disse que é contra a apuração do Carnaval em local aberto, e que, para ele, as notas deveriam ser divulgadas em teatro fechado, com a presença da imprensa e da diretoria das escolas.
"Isso aqui [apuração aberta] tem que acabar. Tem três torcidas de futebol envolvidas, isso não dá certo."
Reprodução/TV Globo
Homem invade área onde notas eram lidas, pega e rasga documentos; veja mais fotos
Homem invade área onde notas eram lidas, pega e rasga documentos; veja mais fotos
CONFUSÃO
Uma confusão interrompeu a leitura das últimas notas das escolas de samba do Carnaval de São Paulo, no Anhembi (zona norte), na tarde desta terça-feira. Tudo começou quando um integrante de escola de samba invadiu a área onde as notas eram lidas, agrediu o locutor com um chute, pegou e rasgou os documentos com as notas. A confusão se espalhou, e a apuração terminou em vandalismo.
Presidentes das escolas estão reunidos e ainda não se sabe como ficará o resultado final do Carnaval.
Após o tumulto dentro do Anhembi, onde ocorria a apuração, torcedores invadiram parte da pista da marginal Tietê. Um carro alegórico foi queimado no pátio ao lado do sambódromo, onde estavam as alegorias usadas nos desfiles.
Policiais militares que estavam no local tentaram proteger os locutores e jurados, mas a confusão era generalizada. Integrantes de outras escolas também invadiram a área.
Depois, torcedores da Gaviões da Fiel invadiram a marginal Tietê, chutaram placas da cerca de proteção do pátio enquanto seguiam em direção à quadra da escola.
Enquanto isso, alegorias que estavam no estacionamento ao lado do sambódromo foram queimadas.


TROCA
A apuração já havia começado com clima tenso, após um atraso de mais de 20 minutos. Representantes de cada escola foram convocados para uma reunião à porta fechadas, que tratou de uma troca de jurados.
Segundo a Liga Independente das Escolas de Samba, jurados dos quesitos samba-enredo e mestre-sala e porta-bandeira foram substituídos por suplentes na quinta-feira (16), um dia antes do início dos desfiles do Grupo Especial. Um dos jurados disse que não podia participar porque seria jurado no Rio, e o outro alegou motivos "emocionais". Segundo a Liga, a troca foi informada por e-mail.
O presidente da Vai-Vai, Darly Silva, o Neguitão, reclamou da troca dos jurados e disse que isso deixou as escolas indignadas. "Nós não vamos aceitar isso. Estão roubando escolas, beneficiando essa daí [Mocidade], que só tira 10", disse.
No momento da interrupção, a Mocidade Alegre liderava a apuração e era a única com notas 10 em todos os quesitos avaliados. Faltavam ser lidas as duas últimas notas do último quesito.
Instantes antes da confusão, Neguitão começou a protestar contra a apuração, e integrantes da Camisa se juntaram a ele, rompendo a barreira de segurança da área onde eram lidas as notas. Integrantes da Vai-Vai ameaçaram agredir fotógrafos que faziam imagens de Neguitão.
O diretor-executivo da Vai-Vai, Américo Alandriello Júnior, disse que Neguitão ficou revoltado, mas não incitou agressões. Ele "é uma pessoa muito tranquila, e comanda uma comunidade enorme em torno da escola. Ele jamais agrediria ninguém."
Uma integrante da Camisa Verde e Branco identificada como Josélia gritou pouco depois da interrupção "Acabou o Carnaval de São Paulo. Não vai haver mais apuração. Não admitimos que as escolas sejam roubadas." ( todo ano tem esta coisa de roubalheira, suspeitas, favores etc, jurados que não entendem de carnaval ou são comprados blá, blá, blá , carnaval precisa disso ?)



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