homem é tratado com descaso em UPH após perder a filha , e médico diz que foi frescura dele
Abalado pela morte da filha de um ano e cinco meses, vítima de afogamento na cidade de Capela do Alto, o agricultor Vanilton de Souza afirma ter sido xingado de “vagabundo” por funcionária e ouvido do médico que o atendeu na Unidade Pré-Hospitalar da Zona Norte em Sorocaba (UPH) que os sintomas que apresentava “eram frescura”.
O caso, registrado no plantão policial na noite de quarta-feira, ganhou repercussão na internet graças às imagens captadas por Fernando dos Santos, testemunha do que se passou. Mesmo sedado, Vanilton reagiu e teve de ser controlado pelos irmãos que o levaram para ser atendido no hospital.
Indignado, Fernando disse que “em Sorocaba agora é assim; não basta deixar de socorrer, tem de ofender”. “Isso aqui está uma vergonha. Eu não sei o que mais falta acontecer. O rapaz estava mal e o médico não quis prestar assistência como deveria. Aí, ele, nervoso, ficou alterado. Onde está o atendimento humanizado de que tanto falam?”.
O vídeo postado na rede mostra Vanilton em desespero por conta do que sua família chamou de “descaso” e “falta de respeito com a pessoa humana”. As filmagens mostram funcionários se afastando e evitando sedar o rapaz.
“Como é que pode um profissional da saúde não ter sensibilidade e saber que a pessoa perdeu a filha e, mesmo assim, chamar ela de vagabunda? Aí já é demais!”, comentou o irmão do paciente, Onilton de Souza.
O vídeo postado na rede mostra Vanilton em desespero por conta do que sua família chamou de “descaso” e “falta de respeito com a pessoa humana”. As filmagens mostram funcionários se afastando e evitando sedar o rapaz.
“Como é que pode um profissional da saúde não ter sensibilidade e saber que a pessoa perdeu a filha e, mesmo assim, chamar ela de vagabunda? Aí já é demais!”, comentou o irmão do paciente, Onilton de Souza.
Tragédia
A tragédia que se abateu sobre Vanilton aconteceu na terça-feira, numa chácara do bairro Iperozinho, na qual ele trabalha como caseiro. A menina Julia Emanuele, de um ano e meio, caiu na piscina e morreu afogada. O pai ainda tentou socorrê-la com a ajuda de conhecidos e saiu correndo até a via de acesso, que fica em frente ao imóvel.
Deseperado, tomou um táxi que passava. No caminho, porém, o veículo capotou. “Ela já estava morta, mas a ideia era buscar todas as possibilidades o que, infelizmente, não deu resultado”, disse o tio da menina. Julia foi sepultada quarta-feira, mas seu pai, muito abalado precisou de socorro médico e foi trazido para Sorocaba.
“Antes a gente tivesse ficado por aqui mesmo. Sair para escutar xingo depois de tudo o que aconteceu. Vocês aí me desculpem, mas acho que nós aqui, de uma cidade muito menor, não tratamos os doentes assim, não. Esse médico precisa aprender a respeitar a profissão dele e aqueles que têm de tratar”.
A Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES) informa que o paciente foi atendido pela Unidade Pré-Hospitalar (UPH) da Zona Norte na noite desta quarta-feira (9), passou pela triagem e foi prescrita, por um médico, a medicação necessária para seu caso. Foi verificada sua pressão arterial, taxa de glicemia e frequência cardíaca; parâmetros que estavam normais. Tudo que estava ao alcance da equipe da unidade foi realizado. A SES acredita que pode ser um mal entendido e está averiguando o caso, inclusive ouvindo funcionários da unidade para apurar o ocorrido.
( e o careca ai do vídeo diz pra respeitar a privacidade, que privacidade o cabeça de ovo ? todo mundo tava vendo o sofrimento do homem ali, o cara tem a cara d epau em querer censurar, tem de mostrar pra todo mundo o que ta acontecendo, se o médico disse que ele tava com frescura apanhou foi pouco.)
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