tortura em presídio, teria motivado os ataques de SC



Vídeo: tortura é registrada por câmeras de segurança no presídio de Joinville 

Durante operação pente-fino, agentes do Deap disparam tiros com bala de borracha, estouram bombas de efeito moral e lançam gás de pimenta no rosto dos detentos  


As mãos são levadas à cabeça em sinal de submissão. Um por um, homens nus se agacham e formam filas de frente para um paredão. 

Ficam obrigados a manter os olhos baixos e o queixo entre as pernas. Ninguém enxerga o que está atrás. 

 São detentos retirados das celas e levados a um pátio coberto por grades no Presídio Regional de Joinville. 

Do outro lado do paredão há pelo menos dez homens vestidos de preto, em formação tática, equipados com armamentos e capacetes. 

Tratam-se de agentes prisionais enviados de Florianópolis para uma operação pente-fino de surpresa. 

Seria uma ação padrão se os carceireiros do Departamento Estadual de Administração Prisional (Deap) não virassem protagonistas em cenas de tortura e abuso de autoridade. 

 Sem qualquer manifestação de resistência dos detentos, eles estouram bombas de efeito moral e disparam balas de borracha na direção dos presos, alguns tiros à queima-roupa. 

Gás de pimenta é lançado direto nos olhos. 

Também puxam detentos à força pelo pescoço. 

 Tudo isso aconteceu no último dia 18 de janeiro, durante mais de quatro horas, na área onde os presos do pavilhão 4 costumam tomar banho de sol. 

As cenas, registradas por uma câmera do circuito interno de segurança, lembram imagens do filme “Carandiru”. 

Mas, ao contrário do episódio que ganhou as telas do cinema, os presos de Joinville não faziam motim nem rebelião quando se tornaram alvos no último dia 18. 

Nas imagens às quais “A Notícia” teve acesso nesta sexta-feira, não há qualquer presidiário que ofereça reação. 

Um deles chega a ser carregado por agentes prisionais, após ser atingido por um tiro de borracha, porque não tem sequer condições de andar. 

É algemado e levado para um lugar onde não havia câmeras. 

O que os agentes veem e fazem parece ser encarado com naturalidade pelo grupo do Deap. 

Alguns tomam água em garrafinhas enquanto outros cuidam da formação dos presos. 

Não se sabe o que ouviam e falavam porque as câmeras de segurança filmam sem áudio. 

 E o que aconteceu dentro das celas, longe do monitoramento, é uma sequência existente apenas no relato dos presos. 

O testemunho deles, os exames de corpo de delito e as imagens da câmera chegaram às mãos do juiz corregedor do presídio, João Marcos Buch, e serão peças de uma investigação criminal. 

O juiz cobra a identificação dos agentes envolvidos na operação para a apuração dos crimes cometidos e a aplicação das punições na Justiça.

( se  cadeia fosse apenas um lugar, onde o cara trabalha, cala a boca , sem treta, malandragem, cumprindo sua pena, não precisaria acontecer cenas como essa.

é um ciclo vicioso, um lado bate o outro responde, ai bate de novo e responde de novo, e assim vai uma coisa sem fim.

quem aplaude isso pense, amanhã pode ser vc, afinal basta se pobre pra vc ir parar num lugar destes.)

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