crise na saúde do RJ, caos total, mas réveillon em COPACABANA teve né ?
Gerar link
Facebook
X
Pinterest
E-mail
Outros aplicativos
-
Funcionários barram a entrada de pacientes na UPA da Tijuca
Crédito: Frederico Goulart / CBN
Por Nathalia Toledo
Eles também reaproveitam materiais que deveriam ser descartáveis para conseguir realizar atendimentos na rede pública. Alguns chegam a desembolsar mais de R$ 3 mil. Para especialistas, a crise no setor não é financeira, mas de gestão.
'Falta tudo. Falta material humano, falta material de alta complexidade e faltam insumos básicos', relata uma médica.
Como trabalhar num cenário desses? Médicos que enfrentam diariamente a crise financeira que assola a saúde pública do Rio de Janeiro respondem: são profissionais da ciência que se veem obrigados a lançar mão de um lado artístico - a arte do improviso.
'Acaba que a gente faz uma medicina de guerra, que era antigamente o pessoal se virando. E isso deixa um profissional desgostoso de trabalhar. Você está ali, sabe o que fazer, você sabe como dar um suporte melhor para esse paciente, mas nem sempre você consegue. Na maioria das vezes, você está com a mão amarrada e você tem que optar pelo que o hospital te propõe. A gente tem que tirar do nosso bolso para ajudar'.
Esse é o relato de um médico que trabalha nas três esferas de governo. Nos hospitais municipais, estaduais ou federais, o sucateamento da saúde pública fluminense gera prejuízos não só para os pacientes.
Hospital Getúlio Vargas funcionando em esquema de emergência apenas para casos gravíssimos (Rafael Moraes / Agência O Globo)
Alguns profissionais chegam a desembolsar R$ 3 mil. É o caso de uma médica residente do Hospital Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense, na Região Metropolitana. O valor foi usado para comprar um kit básico de instrumentos para realizar operações oftalmológicas. Os do hospital são inutilizáveis. Além desse custo, a médica, que prefere manter o anonimato, conta que sua equipe junta dinheiro regularmente para conseguir medicamentos, material de assepsia, campo cirúrgico e até agulhas - tudo em falta no hospital.
'Às vezes a gente divide e sai em torno de R$ 60 por pessoa, mas isso dura dependendo da quantidade de cirurgias que a gente faz. Porque quanto mais a gente opera, mais gasta e mais a gente tem que comprar. Recentemente, a gente teve que comprar agulha para fazer uma anestesia ideal em um paciente. E ele nem sabe que a gente compra esse material', denuncia.
Mas nem sempre é possível tirar dinheiro do próprio bolso para comprar insumos básicos. Muitas vezes, médicos chegam a reaproveitar materiais que deveriam ser descartáveis. Um cardiologista da UTI do Hospital Estadual Albert Shweitzer, na Zona Oeste do Rio, relata ainda que, na falta de algum instrumento, médicos improvisam utilizando outro, que teria uma função diferente.
'A gente botaria um cateter na artéria radial, por exemplo, mas aí não tem. Então a gente usa o cateter da artéria femoral na femoral. E às vezes também você põe um outro tipo de cateter dentro da artéria. Seria um cateter para colocar na veia e você usa na artéria'.
O diretor da Associação dos Médicos Residentes do Rio de Janeiro, Eduardo Pimenta, que trabalha no Hospital Universitário da UFRJ, na Zona Norte, fala em revolta diante de tanta limitação. Para ele, com ou sem crise, a saúde nunca é tratada como uma prioridade.
'Apesar dessa crise política e social, a gente sabe que não é apenas uma falta de dinheiro propriamente dita. No final, lá no fundo das contas, existe dinheiro, mas ele não está sendo investido na saúde. Se há pagamento de dívidas, se há prioridade para eventos olímpicos, a gente não tem nada contra eventos olímpicos, só que não pode acontecer isso e não ter nenhum incentivo para a saúde'.
Segundo o professor da Fundação Getúlio Vargas e médico especialista em gestão de saúde Rubens Baptista Júnior, a saúde pública do Rio e de todo o país só tem uma saída, e ela não é financeira.
'O que nós precisaríamos é uma gestão profissional, colocar profissionais para gerir. Gente que entende de saúde e entende de administração'.
Na última semana, o Ministério da Saúde autorizou a liberação de R$ 45 milhões para ajudar a conter a crise da Saúde Pública do RJ. O valor, que será disponibilizado em parcela única, deve ser usado para tentar normalizar os atendimentos nos hospitais estaduais e regularizar o pagamento dos funcionários e compras de insumos.
( pelo jeito esta coisa toda começará a ser resolvida perto das olimpiádas né , pq afinal o turista pode precisar de atendimento.
ou vai ter só pra ele e o carioca pobre que se dane ? mas réveillon teve, museu do amanhã muitos foram lá, e claro o carnaval que deve agitar como sempre a cidade.
quem se lembra do PC FARIAS do governo COLLOR ?, foi preso na TAILÂNDIA, ai foi aquela negociação pra trazer o cara pra cá. EIKE, pode estar na ESPANHA, caso seja preso lá, quanto tempo pra trazê-lo ? dizem que ele está negociando pra se entregar, que não quer ser preso, mas vamos esperar essa novela até onde vai. e dizem que ele sabia que ia ser preso, e fugiu, quem vazou pra ele teria sido um agente da PF, que coisa .
Foto 1 de 5 - A revista "Forbes" listou os milionários entre os bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil. Edir Macedo, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, tem fortuna estimada em quase R$ 2 bilhões e lidera a lista AgNews "Religião sempre foi um negócio lucrativo." Assim começa uma reportagem da revista americana "Forbes" sobre os milionários bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil. A revista fez um ranking com os líderes mais ricos. No topo da lista, está o bispo Edir Macedo, que tem uma fortuna estimada em R$ 2 bilhões, segundo a revista. Em seguida, vem Valdemiro Santiago, com R$ 400 milhões; Silas Malafaia, com R$ 300 milhões; R. R. Soares, com R$ 250 milhões; e Estevan Hernandes Filho e a bispa Sônia, com R$ 120 milhões juntos. OS SEIS LÍDERES EVANGÉLICOS MILIONÁRIOS, SEGUNDO A "FORBES" Nome Fortuna Igreja Edir Macedo R$ 2 bi ...
A rejeição ao assédio de um rapaz, situação corriqueira em tempos de carnaval, serviu de motivação para matar. Ana Elizabeth de Oliveira, de 21 anos, foi assassinada com um tiro na cabeça na madrugada desta Quarta-Feira de Cinzas, no baile da Praça Miguel Couto, em Nova Iguaçu, por ter discutido e trocado empurrões com um jovem, que exagerou na dose durante a investida. Depois de sacar a arma e atirar, o rapaz deixou a cena do crime ao se misturar no meio de uma multidão de foliões. O crime ocorreu por volta das 4h. A vítima estava no baile, com a prima e um amigo, quando começou a ser assediada pelo rapaz, que teria passado a mão na moça e a encostado na parede. Ela reagiu e tentou afastá-lo. Depois de trocar empurrões, o rapaz sacou uma arma e deu um tiro, à queima-roupa, na testa de Ana Elizabeth. A prima dela e outras duas testemunhas viram tudo. À tarde, prestaram depoimento na 58ª DP (Posse), que investiga o caso. — A vítima estava pulando carnaval quando o rapaz começ...
Comentários