crise na saúde do RJ, caos total, mas réveillon em COPACABANA teve né ?
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Funcionários barram a entrada de pacientes na UPA da Tijuca
Crédito: Frederico Goulart / CBN
Por Nathalia Toledo
Eles também reaproveitam materiais que deveriam ser descartáveis para conseguir realizar atendimentos na rede pública. Alguns chegam a desembolsar mais de R$ 3 mil. Para especialistas, a crise no setor não é financeira, mas de gestão.
'Falta tudo. Falta material humano, falta material de alta complexidade e faltam insumos básicos', relata uma médica.
Como trabalhar num cenário desses? Médicos que enfrentam diariamente a crise financeira que assola a saúde pública do Rio de Janeiro respondem: são profissionais da ciência que se veem obrigados a lançar mão de um lado artístico - a arte do improviso.
'Acaba que a gente faz uma medicina de guerra, que era antigamente o pessoal se virando. E isso deixa um profissional desgostoso de trabalhar. Você está ali, sabe o que fazer, você sabe como dar um suporte melhor para esse paciente, mas nem sempre você consegue. Na maioria das vezes, você está com a mão amarrada e você tem que optar pelo que o hospital te propõe. A gente tem que tirar do nosso bolso para ajudar'.
Esse é o relato de um médico que trabalha nas três esferas de governo. Nos hospitais municipais, estaduais ou federais, o sucateamento da saúde pública fluminense gera prejuízos não só para os pacientes.
Hospital Getúlio Vargas funcionando em esquema de emergência apenas para casos gravíssimos (Rafael Moraes / Agência O Globo)
Alguns profissionais chegam a desembolsar R$ 3 mil. É o caso de uma médica residente do Hospital Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense, na Região Metropolitana. O valor foi usado para comprar um kit básico de instrumentos para realizar operações oftalmológicas. Os do hospital são inutilizáveis. Além desse custo, a médica, que prefere manter o anonimato, conta que sua equipe junta dinheiro regularmente para conseguir medicamentos, material de assepsia, campo cirúrgico e até agulhas - tudo em falta no hospital.
'Às vezes a gente divide e sai em torno de R$ 60 por pessoa, mas isso dura dependendo da quantidade de cirurgias que a gente faz. Porque quanto mais a gente opera, mais gasta e mais a gente tem que comprar. Recentemente, a gente teve que comprar agulha para fazer uma anestesia ideal em um paciente. E ele nem sabe que a gente compra esse material', denuncia.
Mas nem sempre é possível tirar dinheiro do próprio bolso para comprar insumos básicos. Muitas vezes, médicos chegam a reaproveitar materiais que deveriam ser descartáveis. Um cardiologista da UTI do Hospital Estadual Albert Shweitzer, na Zona Oeste do Rio, relata ainda que, na falta de algum instrumento, médicos improvisam utilizando outro, que teria uma função diferente.
'A gente botaria um cateter na artéria radial, por exemplo, mas aí não tem. Então a gente usa o cateter da artéria femoral na femoral. E às vezes também você põe um outro tipo de cateter dentro da artéria. Seria um cateter para colocar na veia e você usa na artéria'.
O diretor da Associação dos Médicos Residentes do Rio de Janeiro, Eduardo Pimenta, que trabalha no Hospital Universitário da UFRJ, na Zona Norte, fala em revolta diante de tanta limitação. Para ele, com ou sem crise, a saúde nunca é tratada como uma prioridade.
'Apesar dessa crise política e social, a gente sabe que não é apenas uma falta de dinheiro propriamente dita. No final, lá no fundo das contas, existe dinheiro, mas ele não está sendo investido na saúde. Se há pagamento de dívidas, se há prioridade para eventos olímpicos, a gente não tem nada contra eventos olímpicos, só que não pode acontecer isso e não ter nenhum incentivo para a saúde'.
Segundo o professor da Fundação Getúlio Vargas e médico especialista em gestão de saúde Rubens Baptista Júnior, a saúde pública do Rio e de todo o país só tem uma saída, e ela não é financeira.
'O que nós precisaríamos é uma gestão profissional, colocar profissionais para gerir. Gente que entende de saúde e entende de administração'.
Na última semana, o Ministério da Saúde autorizou a liberação de R$ 45 milhões para ajudar a conter a crise da Saúde Pública do RJ. O valor, que será disponibilizado em parcela única, deve ser usado para tentar normalizar os atendimentos nos hospitais estaduais e regularizar o pagamento dos funcionários e compras de insumos.
( pelo jeito esta coisa toda começará a ser resolvida perto das olimpiádas né , pq afinal o turista pode precisar de atendimento.
ou vai ter só pra ele e o carioca pobre que se dane ? mas réveillon teve, museu do amanhã muitos foram lá, e claro o carnaval que deve agitar como sempre a cidade.
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