PM é assassinado na zona norte de SOROCABA, e alguma coisa vai mudar ?

Um policial militar morreu e outro ficou ferido na madrugada de ontem, após sofrerem um atentado quando patrulhavam pela zona norte, nas imediações do Jardim Paulista. A viatura em que estavam foi alvejada por 16 tiros, e os PMs, que estavam na Atividade Delegada, não tiveram tempo de reação. Ainda na madrugada, cerca de meia hora antes do ataque, a casa de um policial militar, na Vila Haro, também foi alvejada por disparos. Os tiros que tiraram a vida do soldado Sandro Luiz Gomes, de 35 anos, partiram de um VW Crossfox já apreendido, que tinha a cobertura de um Ford New Fiesta branco, também apreendido. Em ambos os veículos havia ainda garrafas plásticas com gasolina. Este é o terceiro caso de policial militar assassinado em Sorocaba nos últimos três meses, o que significa uma morte por mês.

Em nota, a corporação lamentou o ocorrido, classificado como “ato de covardia”. O comando do 7º Batalhão da Polícia Militar do Interior (7º BPM/I) também preferiu não traçar nenhum paralelo entre as duas ocorrências. O policial morto atuava na Banda do Comando de Policiamento do Interior (CPI/7), e desenvolvia projetos sociais por meio de fanfarras com crianças carentes. A corporação não descarta nenhuma possibilidade, como a de algum ataque por parte de facção criminosa.

O ataque aconteceu em torno das 3h, quando o soldado Sandro e o sargento Antonio Correa Júnior, que atuava no setor administrativo do CPI-7, trafegavam pela avenida Itavuvu, no sentido centro-bairro. Pouco antes da entrada para o Parque das Paineiras, a viatura foi alvejada na parte traseira por cinco disparos, e em seguida, teve sua lateral esquerda (do lado do motorista) atingida por mais 11 disparos, sem nenhuma chance de reação por parte dos PMs, que não chegaram a revidar.
O soldado Sandro, que dirigia a viatura, foi o mais ferido, especialmente na cabeça, enquanto o sargento Júnior teve mais sorte, sendo atingido por um tiro de raspão no pescoço. Os dois policiais foram socorridos inicialmente para a Unidade Pré-Hospitalar (UPH) Zona Norte, e posteriormente para o Hospital Regional, onde o soldado acabou falecendo. O sargento não corre risco de morte, e teve alta médica ainda ontem.

Ainda na madrugada, pouco tempo depois do ataque, o Crossfox prata, com placas de São Paulo, foi encontrado abandonado na avenida Itavuvu, altura do número 8000, com várias perfurações no lado direito do parabrisa, e que, segundo informações colhidas por policiais militares junto à equipe da Polícia Técnica, os tiros partiram de dentro para fora, ou seja, os criminosos teriam atirado pelo próprio vidro.

Dentro do carro, além de projéteis e estojos foram também apreendidas duas garrafas plásticas com gasolina, um boné laranja e uma camiseta azul. Entre o local da emboscada e o interior do Crossfox, foram recolhidos 33 estojos e oito fragmentos de munições cujos calibres não foram apurados. Outra informação que consta no boletim de ocorrência registrado no Plantão Norte como homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado, é a de que os ocupantes do carro teriam fugido a cavalo. A estratégia seria a de, no caso de uma perseguição, fugir por onde viaturas não pudessem transitar.

O segundo carro envolvido no crime, o Ford New Fiesta branco, igualmente com placas de São Paulo, foi localizado em torno das 11h também na avenida Itavuvu, no bairro Altos da Itavuvu. Em seu interior foram apreendidas dez munições calibres 9 milímetros, das quais metade estava, deflagradas e outra metade intacta. As munições estavam distribuídas entre os assoalhos dianteiro e traseiro do lado do passageiro. Outra evidência do envolvimento desse carro com o crime é que dentro dele também havia duas garrafas plásticas, das quais uma com gasolina e outra com forte odor do mesmo produto. O carro apresentava irregularidades nas placas e o número do chassis suprimido. A numeração do chassis existente nos vidros também estava remarcada.

O crime movimentou todo policiamento, incluindo também o helicóptero Águia, da Polícia Militar, na busca pelos criminosos. Entretanto, de acordo com o capitão Vanclei Franci, chefe da Seção de Assuntos Civis do 7º Batalhão, nenhuma ação específica havia sido determinada, além de reforço policial pela Companhia da Força Tática na zona norte, com atenção voltada para a região do Habiteto.
No período da manhã, o oficial se manifestou pelo ocorrido por meio de uma nota enviada à toda imprensa, na qual lamentou a morte do soldado Sandro Luís Gomes durante a ação de criminosos, destacando que “o policial (Sandro) era um instrumento de proteção à sociedade que buscava trazer conforto, tranquilidade e segurança para o lar das pessoas”. O oficial também destacou que a sociedade precisa se unir para evitar que atos como este ocorram, e pede para que as pessoas não se corrompam diante de tais situações para que a lei seja cumprida e que os culpados paguem pelos crimes cometidos.
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Tiros em casa de PM

Também na madrugada de ontem, por volta das 2h30, um policial militar lotado no 7º Batalhão, teve a casa, no bairro da Vila Haro, atingida por dois disparos de arma de fogo. Segundo informações passadas pela própria corporação, os tiros atingiram a parede próximo da porta central, e o portão. Ninguém ficou ferido.

Para a reportagem do Cruzeiro do Sul, capitão Vanclei se limitou a informar que as investigações eram feitas pelo policiamento velado da PM e Polícia Civil, sem passar mais detalhes. Ele porém disse que não descarta nenhuma hipótese, como a de algum ataque por conta de alguma facção criminosa, mas que tudo seria investigado.
O oficial disse também que não tinha condições de afirmar se o ataque que matou um policial e feriu outro pode ter alguma relação com os tiros disparados contra a casa do policial militar.

É o terceiro assassinato de PM este ano em Sorocaba


Com a morte do soldado Sandro Luiz Gomes, 35 anos, sobe para três o número de policial militar assassinado em Sorocaba nos últimos três meses, o que significa um caso por mês. Os dois primeiros casos ocorreram em 14 de fevereiro e em 2 de março, respectivamente, no Jardim Prestes de Barros e Vila Angélica.

Na primeira ocorrência, o PM aposentado Adilson Lopes, 50 anos, foi morto a tiros em frente a uma padaria na rua Emerenciano Prestes de Barros, no Jardim Prestes de Barros. Em torno de 20h o policial, que conversava com um conhecido, foi surpreendido por um homem que tinha o rosto coberto por um capuz e desceu de um Chevrolet Celta e o mandou virar de costas. Lopes foi morto com tiros de calibre ponto 40 que o atingiram nas costas, pernas e braços. O PM estava desarmado. No segundo caso, em 2 de março, o soldado Alexandre Pontes Rodrigues, 27 anos, foi morto em frente a uma barraca de pastel na feira livre da Vila Angélica. O PM teria sido transferido da capital para trabalhar administrativamente na sede do CPI/7. Ele foi surpreendido por dois homens que chegaram gritando e, em seguida, mandaram que ele colocasse a pistola no chão e a chutaram para ele não pegá-la. Na sequência deram em torno de seis tiros.

Em 2013

Em 31 de agosto do ano passado, o policial militar Kleber de Salles Coelho, 32, foi morto em assalto a uma padaria no bairro Cajuru. Ele era dono de um cybercafé vizinho à padaria. Imagens de câmera da padaria ajudaram no esclarecimento do crime. Os três acusados queriam dinheiro para dar continuidade a um churrasco numa casa no Jardim Portal do Éden, em Itu, apuraram policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

Os três estão presos. São Kelvin Matheus Damião da Silveira Rosa, David Henrique Carriel Bellon e Jocielson dos Santos de Jesus, vulgo Neguinho. Kelvin é quem teria feito os disparos contra o policial. 

PM morto tinha projetos sociais
O soldado Sandro Luiz Gomes, de 35 anos, estava na corporação há 11 anos, e paralelo ao seu trabalho na Banda do Comando de Policiamento do Interior (CPI/7), onde tocava trompete, desenvolvia projetos sociais com as fanfarras que dirigia em Sorocaba e em Porto Feliz.

De acordo com informações passadas pelo CPI-7, nos seus momentos de folga ele coordenava a Fanfarra Isabel Lopes Monteiro (FILM), cujo nome é o mesmo da escola estadual situada no Jardim Marcelo Augusto, região da Vila Helena, para mais de 100 crianças. Além disso, de acordo com um amigo dele, que preferiu não se identificar, Sandro levava a fanfarra para se apresentar também em Porto Feliz no Natal e Ano Novo, em eventos na praça central, como forma de chegar aos menos favorecidos.
Seu gosto pela música também o fez participar, com a FILM, de diversos concursos de fanfarras, chegando inclusive a conquistar títulos nacionais. O soldado era separado e cuidava das filhas de 14, 11 e 9 anos de idade.

Sua morte provocou centenas de manifestações de pesar no facebook do jornal Cruzeiro do Sul. Grande parte dos comentários lembrava sua dedicação aos estudantes, além da indignação pelo ato criminoso.
O velório do soldado Sandro Gomes acontece na Ossel Central, na rua Mascarenhas Camelo, na Vila Carvalho, e o sepultamento está previsto para as 11h, no cemitério Memorial Park. 
que todo policial , deveria acordar de vez e abrir os olhos, que tipo de governo é esse ? que tipo de ordens recebe, ao reprimir manifestações, deveria pensar , este povo quer melhorias que eu tb me beneficiaria.
afinal, quando fica doente onde se trata ? é atendimento padrão FIFA ? e quando se aposentar, que tipo de aposentadoria recebe ?  depois de velho não adianta ficar se arrependendo de coisas erradas que fez , dos abusos , então pare e pense agora.
claro que amanhã o caso será apenas mais um nas estatísticas, será  apenas mais um JOÃO NINGUÉM assassinado, é isso que querem ? mesmo que prendam os responsáveis e dai ? muda alguma coisa ? )

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