JORNALISTA É ASSASSINADO POR MOTIVO BANAL, ASSASSINOS QUERIAm SER FAMOSOS

O jornalista Celso Mazzieri, 45 anos, desaparecido desde a madrugada de sábado, foi encontrado morto ontem no início da tarde, numa área rural de Porto Feliz, e a autoria do crime desvendada já em seguida: ele foi assassinado por estrangulamento numa ação premeditada pelo seu namorado de 17 anos, e mais três jovens, de 17, 16 e 15 anos de idade, que após o crime ainda usaram seu carro para irem a um baile funk em Sorocaba.
O jornalista teria sido morto por promessas não cumpridas de colocar os adolescentes na carreira artística, uma vez que atuava em programa televisivo. Os quatro jovens já estão custodiados na Fundação Casa de Sorocaba. O sepultamento do jornalista será hoje em Santana do Parnaíba.
A autoria do crime, bem como a localização do corpo, só foi possível após o carro da vítima, um Citroën C3 preto, ser encontrado no começo da tarde por policiais militares de Porto Feliz, mediante uma informação anônima. Com a descoberta do carro no bairro Engenho D”Água, os quatro adolescentes, que antes negavam qualquer participação no desaparecimento da vítima, acabaram por confessar o crime ao delegado Acácio Aparecido Leite, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, que foi ao local levado pelo adolescente de 17 anos, namorado de Celso Mazzieri. O corpo já estava em estado de decomposição. A vítima tinha as mãos atadas por lacre plástico e uma corda em volta do pescoço também presa a um lacre do mesmo tipo.
Conforme o que foi apurado pela Polícia Civil, Celso foi morto pelo bando quando estavam a caminho do baile funk na zona norte de Sorocaba, e depois seu corpo foi desovado numa área rural de Iperó. Conforme o que foi detalhado pelos adolescentes, havia ficado combinado que o namorado de Celso, que seguia no banco do passageiro, daria sinal para que os outros três, no banco traseiro o matassem com uma corda colocada, premeditadamente dentro do veículo.
Ainda na área rural de Porto Feliz, Celso foi surpreendido pelo estrangulamento quando dirigia. Seu namorado teria apenas puxado o freio de mão para o carro não se desgovernar.
Segundo o delegado titular da DIG, José Humberto Urban Filho, depois do assassinato, os jovens seguiram com o carro até um baile funk, onde haveria uma festa denominada Baile da Espuma. Eles também teriam admitido terem, na festa, ingerido bebida alcoólica e drogas com os R$ 170 roubados da carteira do jornalista.
Entre o abandono do corpo e o baile, o carro foi dirigido pelo namorado da vítima. Já no retorno para Porto Feliz, o namorado foi até a casa de um colega e o convidou para dar uma volta, com a finalidade de que essa pessoa o levasse de volta ao bairro do Caíque, onde os adolescentes residem. Após deixar o quarteto no bairro rural, esse colega retornou com o carro até sua casa no centro da cidade, e também não soube dizer quem levou o veículo, cuja placa estava adulterada com fita adesiva, alterando o número 3 para 8, até o canavial onde foi localizado.
A Polícia Civil não descarta a possibilidade desse colega, que é maior de idade, ter tido alguma participação no crime, mas por enquanto sua condição no inquérito é apenas como testemunha.
Ainda segundo as investigações feitas em conjunto com a Polícia Civil de Porto Feliz, foi apurado que Celso Mazzieri havia conhecido o namorado e também o outro adolescente no Castelinho da Pamonha, situado no km 101 da rodovia Castelo Branco (SP-280), no município de Porto Feliz, há cerca de três meses. Os dois jovens trabalhavam lá, mas ambos haviam sido demitidos há aproximadamente um mês.
Com a confissão do crime pelos adolescentes, o delegado de Porto Feliz, André Bonan conseguiu, junto ao Fórum de Itu, que os quatro adolescentes fossem custodiados na Fundação Casa de Sorocaba. E foi por estar no Fórum, que André Bonan não participou da coletiva concedida ontem à tarde na Delegacia Seccional pelos dois delegados da DIG, o seccional Marcelo Carriel e o diretor do Departamento da Polícia Judiciária do Interior (Deinter-7), Júlio Gustavo Vieira Guebert.
Um irmão da vítima – que tem ainda mais três irmãos e uma irmã que mora em Portugal – esteve ontem em Porto Feliz acompanhado dos advogados Roberto e Daniela Guastelli Festasecca, mas por estar emocionalmente abalado não quis falar com a imprensa, pedindo apenas para que seus representantes informassem que a família está muito abalada e que espera que justiça seja feita.
Do outro lado, familiares dos jovens acusados também vivem o drama pela admissão do crime. As três mães dos colegas do namorado do jornalista, se diziam ainda em estado de choque, mas entendem que eles precisam pagar pelo que fizeram. Uma delas inclusive disse que “minha dor é enorme por ver meu filho preso, mas a outra mãe não verá mais o seu”. O padrasto de um deles também comentou que teriam sido influenciados pelo namorado do jornalista com a promessa de receberem dinheiro pela participação no crime. A polícia nega que algum deles tenham falado algo nesse sentido.
Entenda o caso
Celso estava desaparecido desde a madrugada de sábado, e sua família, preocupada pelo fato de que ele sempre dava notícias, chegou a registrar boletim de ocorrência em São Paulo. Localizado pela polícia, o jovem namorado do jornalista disse que ele o havia levado os demais colegas até o baile em Sorocaba e depois retornado, não sabendo então o que poderia ter ocorrido com Celso.
Mazzieri fez o último contato com familiares na noite de sexta-feira, após sair do trabalho, para avisar que iria a um baile em Sorocaba ou Porto Feliz. Ele deveria retornar à capital no dia seguinte, mas não o fez. Sem notícias, os parentes iniciaram as buscas e fizeram apelos por informações sobre o paradeiro do jornalista em redes sociais.
 
Crime gera comoção e colegas cobram penas mais severas
 
 
O assassinato causou comoção entre familiares, amigos e colegas de trabalho do jornalista Celso Mazzieri, que trabalhava há um mês como funcionário da Rede Brasil, emissora situada em São Paulo, e atuava como produtor do programa “A tarde é Show”, comandado pela apresentadora Nani Venâncio, a quem já prestava serviço há oito meses.
 
Segundo Amanda Costa, assessora no canal de TV, o jornalista deixou a emissora às 19h30 da última sexta-feira, quando teve o último contato com os colegas de trabalho. De acordo com a assessora, Nani Venâncio, que era mais próxima de Mazzieri, sentiu a falta do colega no sábado à tarde. Ontem, durante a atração televisiva, o produtor foi homenageado e o assassinato foi debatido por apresentadores e convidados.
 
Celso Mazzieri era considerado bom profissional e se relacionava bem com todos os companheiros de trabalho, que lamentaram o ocorrido. Conforme Amanda, a rede Brasil oferece apoio à família do jornalista.
Após o sepultamento, previsto para ás 13h de hoje no cemitério Parque das Graças, no km 43,5 da estrada dos Romeiros, em Santana do Parnaíba, amigos do jornalista pretendem fazer uma mobilização exigindo que as penas para menores infratores sejam mais severas. A intenção do ato público foi exposta no facebook do próprio Celso, que residia com a mãe, que possui problemas cardíacos.
Também em seu face, há exatamente quatro meses, Celso Mazzieri havia postado “A vida é uma sucessão de batalhas, procurar sempre estar do lado da luz, aquela que ilumina e te mostra o melhor caminho a seguir, sem desonestidade e trapaças”.

( motivo mais estranho, mataram pq ele não cumpriu a promessa dos caras serem famosos numa emissora desconhecida da maioria do BRASIL.

foi apenas isso ?  claro que os de menor nada responderão pelo crime, ficam presos até os 18 depois sem de ficha limpa, e nem se pode mostrar a cara deles .
penas severas podem esquecer ninguém vai discutir isso em ano eleitoral, 2014 , ta em marcha lenta por causa da copa e tem a eleições depois .

ah não da pra discutir pq tem comoção pelo caso, é sempre a velha desculpa.)

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