mulher acorrenta as filhas em casa pra não fugirem e a justiça faz o que ?


Maria Cristina Barbosa, do Conselho Tutelar de Itu: Essas meninas já foram abrigadas várias vezes
"Foi a única maneira de evitar que fugissem de casa". Esse é o relato de uma mulher de 42 anos que na última segunda-feira, 15, foi detida pela Guarda Civil Municipal de Itu após acorrentar e prender com cadeados as filhas de 12 e 15 anos de idade como última alternativa, segundo ela, para manter o controle sobre as adolescentes. Agora, as duas permanecem sob responsabilidade do Conselho Tutelar da cidade, que busca alternativas para encontrar um novo lar para elas, que não têm intenção de voltar para casa. O caso aconteceu no bairro Cidade Nova, onde segundo a mãe, ocorrem constantes festas regadas a drogas e álcool além dos famosos bailes funk. A casa da família fica próxima a avenida da Paz Universal, e a preocupação maior da mãe é que as meninas frequentem o ponto para se prostituir.

O fato foi registrado em boletim de ocorrência enquadrado no artigo 136 código penal, que configura maus-tratos. A GCM chegou ao local através de uma denúncia anônima, e de acordo com o BO, as meninas não apresentaram nenhum tipo de comportamento agressivo. Elas explicaram ainda que realmente não obedeciam a genitora e fugiam de casa. A mãe foi ouvida e liberada logo em seguida, enquanto as duas meninas, após passar por exames e não apresentarem nenhum tipo de lesão, foram encaminhadas para a sede do Conselho Tutelar de Itu, onde passaram as últimas noites e permanecem até agora. 

Na tarde de ontem, a reportagem do jornal Cruzeiro do Sul esteve na casa da família, porém, a mãe não estava no local. Segundo um dos filhos dela, os problemas envolvendo as adolescentes são frequentes. O rapaz explicou que além das duas adolescentes, outros quatro irmãos vivem juntos. Ele defendeu a atitude adotada pela mãe e garantiu que ela só acorrentou as filhas por não ter encontrado outra alternativa. O irmão chegou a alegar que prefere que elas não voltem mais para casa. Também será verificada a situação escolar das irmãs. 

Costa que as duas deixaram de frequentar a escola e antes "matavam" aula constantemente.
Por telefone, a mãe das jovens revelou que ainda não sabe se irá tentar trazê-las de volta para casa. "Não vou ficar prendendo toda vez para não saírem de casa. Terei de conversar bastante com a minha família para decidir a melhor forma de resolver isso", explica. A mulher disse ainda que as filhas já chegaram a fugir e ficar fora de casa por oito dias. "Mãe nenhuma quer fazer isso com uma filha. Mas não posso deixar que elas saiam para se drogar ou até mesmo algo pior. A gente procura ajuda, mas ninguém toma nenhuma atitude. Uma vez no Conselho Tutelar me disseram somente para procurar um psicólogo", relata. Ainda de acordo com a mãe, as filhas não reagiram no momento em que eram acorrentadas. "Elas admitem que estavam erradas", afirma.

De acordo com as conselheiras tutelares que acompanham o caso, os problemas com a família são constantes. "Essas meninas já foram abrigadas várias vezes. Já houve casos de abandono por parte da mãe, maus-tratos e desaparecimento. Já tem cerca de cinco anos que acontecem esses transtornos com essa família", explica a conselheira Maria Cristina Barbosa. O próprio boletim de ocorrência confirma. Segundo o documento, em 2010 a mãe entregou as filhas ao conselho.

As conselheiras criticaram severamente a postura adotada pela mãe, e explicam que apesar da desobediência das filhas, ela não tem o direito de prendê-las dessa forma. Cientes da situação da família, elas revelam que os problemas de relacionamento entre as meninas e a mãe são recorrentes e acreditam que a mulher também não tem interesse em receber as filhas novamente em casa, por isso, os trabalhos estão voltados para encontrar um novo lar para as adolescentes. "Uma conselheira está a procura de outros parentes que possam ficar com elas. Todas as possibilidades estão sendo estudadas e somente em último caso elas serão mandadas para um abrigo para menores", revela a também conselheira tutelar Isabela Belon Scalet. ( a mulher parece ter 6 filhos  e marido ? cadê o pai ou pais das crianças ? foi produção independente ?

ajudar ninguém ajuda, nada é feito cntra esta raça de di menor, que se multiplicam  a mil neste pais de miséria e bolsa esmola, ai preferem atacar a mãe é mais fácil e comodo.
queria ver qual parente vai querer receber duas bombas relógios em casa, sim, pq estes duas só tendem a piorar , só se as mandarem para um convento.
enquanto de menor fazer o que quer neste pais , vamos continuar lendo estes tipos de casos.)

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